17.04.2013 Views

boletim tr/es 2010.314 - Justiça Federal

boletim tr/es 2010.314 - Justiça Federal

boletim tr/es 2010.314 - Justiça Federal

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Vistos, relatados e discutidos <strong>es</strong>t<strong>es</strong> autos, em que são part<strong>es</strong> as acima indicadas, decide a Turma Recursal do Juizado<br />

Especial <strong>Federal</strong> da Seção Judiciária do Espírito Santo CONHECER DO RECURSO E NEGAR-LHE PROVIMENTO, de<br />

forma a manter a sentença, na forma da ementa constante dos autos, que fica fazendo parte integrante do pr<strong>es</strong>ente<br />

julgado.<br />

Fernando C<strong>es</strong>ar Baptista de Mattos<br />

Juiz <strong>Federal</strong> Relator<br />

116 - 2004.50.50.004718-3/01 CAIXA ECONOMICA FEDERAL (ADVOGADO: LUIZ CLAUDIO SOBREIRA.) x MARIA<br />

HELENA SALLES.<br />

Proc<strong>es</strong>so nº 2004.50.50.004718-3/01<br />

Recorrente: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL<br />

Recorrido:MARIA HELENA SALLES<br />

E M E N T A<br />

RECURSO INOMINADO – RESPONSABILIDADE CIVIL – DANO MORAL –ERRO NA COMPENSAÇÃO DE CHEQUE –<br />

VALOR DEBITADO SUPERIOR AO EMITIDO PELO CORRENTISTA – ATRASO NO CUMPRIMENTO DE OUTRAS<br />

OBRIGAÇÕES - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO<br />

1. Trata-se de recurso inominado interposto pela CAIXA ECONÔMICA FEDERAL con<strong>tr</strong>a a r. sentença de fls. 50/51, que<br />

julgou procedente o pedido para condenar a CEF ao pagamento de indenização por danos morais à parte autora, no valor<br />

de R$ 3.768,00 (cinco vez<strong>es</strong> o valor da quantia debitada indevidamente - R$ 678,60 – somada aos encargos incident<strong>es</strong><br />

sobre o débito – R$ 75,00).<br />

2. Em suas razõ<strong>es</strong> recursais, pugna a recorrente pelo afastamento da indenização ou, suc<strong>es</strong>sivamente, a redução do<br />

r<strong>es</strong>pectivo valor, pois d<strong>es</strong>proporcional às circunstâncias narradas nos autos.<br />

3. O <strong>es</strong>torno de valor<strong>es</strong> indevidamente debitados na conta da autora, embora não tenha acarretado a devolução dos<br />

chequ<strong>es</strong> que foram compensados, nem inscrição indevida do nome da autora em cadas<strong>tr</strong>os r<strong>es</strong><strong>tr</strong>itivos de crédito,<br />

impossibilitou o pagamento de suas contas den<strong>tr</strong>o do vencimento, como a conta de água (fl. 08), situação cons<strong>tr</strong>angedora<br />

que colocou em risco sua imagem perante os seus credor<strong>es</strong>.<br />

4. Os elementos dos autos demons<strong>tr</strong>am que a CEF demorou 10 dias para verificar o erro de digitação do valor do cheque,<br />

revelando omissão no seu dever de conferência.<br />

5. Flagrante, portanto, a omissão da ré, devendo, por isso, indenizar a parte autora.<br />

6. O valor indenizatório fixado pelo Juízo de origem mos<strong>tr</strong>a-se razoável, ajustado aos parâme<strong>tr</strong>os adotados n<strong>es</strong>ta Turma,<br />

<strong>es</strong>tando, portanto, em acordo com os princípios de moderação e proporcionalidade, além de observar as circunstâncias<br />

peculiar<strong>es</strong> do caso em qu<strong>es</strong>tão.<br />

7. Mantenho a sentença por seus próprios fundamentos, o que faço com base no art. 46 da Lei 9.099/95, aplicável<br />

subsidiariamente aos Juizados Especiais Federais.<br />

8. Recurso conhecido e improvido.<br />

9. Custas recolhidas à fl. 61. Sem a condenação em honorários advocatícios, uma vez que a parte vencedora não <strong>es</strong>tá<br />

assistida por advogado.<br />

A C Ó R D Ã O<br />

Vistos, relatados e discutidos <strong>es</strong>t<strong>es</strong> autos, em que são part<strong>es</strong> as acima indicadas, decide a Turma Recursal do Juizado<br />

Especial <strong>Federal</strong> da Seção Judiciária do Espírito Santo, CONHECER E NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO<br />

INOMINADO, na forma da ementa constante dos autos, que fica fazendo parte integrante do pr<strong>es</strong>ente julgado.<br />

Fernando C<strong>es</strong>ar Baptista de Mattos<br />

Juiz <strong>Federal</strong> Relator<br />

117 - 2006.50.51.002040-7/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: ERICK TAVARES<br />

RIBEIRO.) x IVANI VALERIO DA TRINDADE (ADVOGADO: URBANO LEAL PEREIRA, JOSÉ DE OLIVEIRA GOMES,<br />

JOSÉ NASCIMENTO.).<br />

Proc<strong>es</strong>so nº 2006.50.51.002040-7/01<br />

Embargante : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS<br />

Embargado : IVANI VALERIO DA TRINDADE<br />

E M E N T A<br />

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – REAPRECIAÇÃO DA PROVA DOS AUTOS - INEXISTÊNCIA DE FALHA FORMAL NO<br />

ACÓRDÃO EMBARGADO - RECURSO NÃO PROVIDO.<br />

1. Trata-se de embargos de declaração interpostos pelo INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS em face do<br />

acórdão que negou provimento a seu recurso.<br />

2. Em seus Embargos, alega o INSS que seu recurso foi baseado na ausência de prova material posterior à saída do

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!