17.04.2013 Views

boletim tr/es 2010.314 - Justiça Federal

boletim tr/es 2010.314 - Justiça Federal

boletim tr/es 2010.314 - Justiça Federal

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

suas razõ<strong>es</strong>, a recorrente sustenta que houve violação a dispositivo de lei federal na determinação de juros de mora de 1%<br />

a partir da citação, suscitando a aplicação do art. 1º-F da Lei n. 9.494/1997.<br />

Deveras, o entendimento do e. STJ é o de que os juros de mora, no caso, devem ser fixados em 1% ao mês até a vigência<br />

do artigo 4º da Medida Provisória 2.180-35, de 24 de agosto de 2001, que acr<strong>es</strong>centou a le<strong>tr</strong>a "F" ao art. 1º da Lei nº.<br />

9.494/97, a partir de quando deve corr<strong>es</strong>ponder ao percentual de 0,5% ao mês.<br />

Tendo sido a ação ajuizada após a edição da Medida Provisória nº. 2.180-35/2001 de 24.08.2001, que deu nova redação ao<br />

artigo 1º-F da Lei nº. 9.494/97, os juros moratórios devem ser fixados no percentual de 0,5% ao mês, contados da citação.<br />

Vale apontar ainda que a sentença foi prolatada em 21.07.2008, ou seja, n<strong>es</strong>ta data não <strong>es</strong>tava em vigor a Lei 11.960/2009,<br />

de 30.06.2009; assim sendo, não há que se falar em aplicação do art. 1º-F da Lei n. 9.494/1997 conforme a redação<br />

determinada por aquela lei.<br />

Recurso conhecido e, no mérito, provido.<br />

Custas de lei. Sem a condenação em honorários advocatícios, por força do art. 55 da Lei n. 9.099/95.<br />

A C Ó R D Ã O<br />

Vistos, relatados e discutidos <strong>es</strong>t<strong>es</strong> autos, em que são part<strong>es</strong> as acima indicadas, decide a Turma Recursal do Juizado<br />

Especial <strong>Federal</strong> da Seção Judiciária do Espírito Santo, CONHECER DO RECURSO E DAR-LHE PROVIMENTO, na forma<br />

da ementa constante dos autos, que fica fazendo parte integrante do pr<strong>es</strong>ente julgado.<br />

Fernando C<strong>es</strong>ar Baptista de Mattos<br />

Juiz <strong>Federal</strong> Relator<br />

122 - 2006.50.50.004866-4/01 BENEDITO VIEIRA RODRIGUES (ADVOGADO: FELIPE LEITAO GOMES, CHRISTOVAM<br />

RAMOS PINTO NETO.) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCOS JOSÉ DE<br />

JESUS.).<br />

PODER JUDICIÁRIO<br />

JUSTIÇA FEDERAL<br />

Seção Judiciária do Espírito Santo<br />

Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais<br />

Proc<strong>es</strong>so nº 2006.50.50.004866-4/01<br />

Embargante : BENEDITO VIEIRA RODRIGUES<br />

Embargado : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS<br />

E M E N T A<br />

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – OMISSÃO – CONCESSÃO DE APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO<br />

PROPORCIONAL – EXISTÊNCIA DE VÍCIO NO ACÓRDÃO EMBARGADO – RECURSO PROVIDO.<br />

Trata-se de embargos de declaração interpostos por BENEDITO VIEIRA RODRIGUES em face do acórdão que julgou<br />

procedente o recurso inominado. Em sínt<strong>es</strong>e, aduz que, no julgado guerreado, não houve pronunciamento a r<strong>es</strong>peito da<br />

conc<strong>es</strong>são de aposentadoria por tempo de con<strong>tr</strong>ibuição, de forma proporcional, e do pagamento re<strong>tr</strong>oativo do benefício em<br />

qu<strong>es</strong>tão.<br />

Os embargos de declaração, nos termos do art. 535 do CPC, limitam-se a suprir omissõ<strong>es</strong>, aportar clareza ou retificar<br />

eventuais con<strong>tr</strong>adiçõ<strong>es</strong> existent<strong>es</strong> no bojo da decisão recorrida, nada mais. In casu, pela leitura das argumentaçõ<strong>es</strong> do<br />

embargante, verifica-se que <strong>es</strong>ta aponta a existência de omissão na decisão proferida por <strong>es</strong>te Juízo.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!