A educação contextualizada como instrumento de inclusão ... - Unicid
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Unida<strong>de</strong> (1000 famílias)<br />
1600<br />
1400<br />
1200<br />
1000<br />
800<br />
600<br />
400<br />
200<br />
0<br />
Famílias, por classes <strong>de</strong> rendimento mensal familiar (em salários mínimos)<br />
Unida<strong>de</strong> territorial São Paulo - SP<br />
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009<br />
Período<br />
Ate 1 salário<br />
<strong>de</strong> 1 a 2 salários<br />
<strong>de</strong> 2 a 3 salários<br />
<strong>de</strong> 3 a 5 salários<br />
<strong>de</strong> 5 a 10 salários<br />
<strong>de</strong> 10 a 20 salários<br />
Mais <strong>de</strong> 20 salários<br />
Figura 10; Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra <strong>de</strong> Domicílios 2001/2009.<br />
No gráfico acima, o volume <strong>de</strong> famílias da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, no período<br />
<strong>de</strong> 2001 a 2009, é apontado pela renda mensal em salários mínimo. Analisando os<br />
dados dos gráficos acima, é simples constatar que mesmo a região Su<strong>de</strong>ste, sendo<br />
a que recebe o maior número <strong>de</strong> migrantes <strong>de</strong> outras regiões, a gran<strong>de</strong> taxa <strong>de</strong><br />
migrantes vem sendo reduzida em seu maior referencial, a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo.<br />
No gráfico da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> famílias por renda em unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> salários<br />
mínimo, é nítido o aumento das famílias que possuem um rendimento mensal<br />
familiar <strong>de</strong> até 6 salários mínimo e a redução nas famílias que possuem um<br />
rendimento mensal acima <strong>de</strong> 10 salários mínimo. Po<strong>de</strong>-se concluir que, ao longo <strong>de</strong><br />
quase <strong>de</strong>z anos, o número <strong>de</strong> pessoas vindas <strong>de</strong> outras regiões vem sofrendo uma<br />
constante redução. A gran<strong>de</strong> massa que, nos anos 1970 e 1980, migrava do Norte e<br />
Nor<strong>de</strong>ste do país, em busca <strong>de</strong> melhores condições <strong>de</strong> vida, diminuiu e, hoje, não se<br />
aponta para gran<strong>de</strong> interesse em mudar para região Su<strong>de</strong>ste. Por outro lado, a<br />
população <strong>de</strong> São Paulo está crescendo, a população <strong>de</strong> baixa renda também<br />
cresce, enquanto a população com renda maior está sendo reduzida ano a ano, em<br />
suma, a pobreza está crescendo tanto quanto a população, a riqueza está reduzindo<br />
e o número <strong>de</strong> migrantes também. Po<strong>de</strong>mos resumir que, <strong>de</strong> fato, hoje não são os<br />
migrantes a maior parcela componente da pobreza e má distribuição <strong>de</strong> renda da<br />
cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo. A pobreza aumenta por questões econômicas e sociais e,<br />
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