Lourenço de Brito Correa: o sujeito mais perverso e escandaloso ...
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documental maior e <strong>mais</strong> <strong>de</strong>talhado que só foi possível compreen<strong>de</strong>r <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> conversas com<br />
especialistas e historiadores do século XVII. As obras do Padre Antonio Carvalho da Costa (1712),<br />
<strong>de</strong> Antonio Caetano <strong>de</strong> Sousa (1742-1745) e Felgueiras Gayo (1941) são trabalhos respeitados e que<br />
fundamentaram a pesquisa sobre a origem dos Mascarenhas, especialmente o protagonismo do<br />
Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Óbidos nesta família.<br />
Os trabalhos sobre a História <strong>de</strong> Portugal no pós-Restauração também evi<strong>de</strong>nciaram a<br />
participação do Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Óbidos em cargos <strong>de</strong> comando <strong>de</strong>ntro e fora do Reino: D. José Barbosa<br />
(1727); João <strong>de</strong> Barros (1781) e Francisco Maria Bordalo (1862) são autores que registraram os<br />
serviços prestados pelo Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Óbidos na Europa, na Ásia e na América ao longo do século<br />
XVII, especialmente os cargos <strong>de</strong> comando que ocupou nestas ocasiões. Outros trabalhos sobre a<br />
História <strong>de</strong> Portugal salientam a vinculação <strong>de</strong> Óbidos com a Casa Real Brigantina a exemplo do<br />
Con<strong>de</strong> da Ericeira e das Cartas do primeiro Con<strong>de</strong> da Torre, nestes trabalhos percebe-se o jogo<br />
político em que Óbidos estava envolvido e suas vinculações políticas em diferentes ocasiões.<br />
Para concluir esta apresentação geral das fontes arroladas nesta pesquisa, faz-se necessário<br />
mencionar os documentos digitalizados do Arquivo Histórico Ultramarino, constantes no catálogo<br />
Luísa da Fonseca e dispostos nos CD-ROM do Projeto Resgate. Os documentos respeitantes às<br />
capitanias do Rio <strong>de</strong> Janeiro, Paraíba, Pernambuco e Bahia foram consultados e estas fontes<br />
subsidiaram o terceiro capítulo <strong>de</strong>sta dissertação, para isso foi necessário conhecer aspectos da<br />
escrita e da leitura no século XVII a partir do instrumental da paleografia e da diplomática, também<br />
utilizei a coleção <strong>de</strong> Documentos Históricos da Biblioteca Nacional do Rio <strong>de</strong> Janeiro e o trabalho<br />
<strong>de</strong> Marcos Carneiro <strong>de</strong> Mendonça intitulado “Raízes da Formação Administrativa do Brasil” para<br />
fundamentar as discussões sobre o modo <strong>de</strong> governo do Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Óbidos no Brasil e a legislação<br />
que respaldava sua conduta, bem como conhecer <strong>mais</strong> <strong>de</strong>talhes dos seus <strong>de</strong>sentendimentos com a<br />
elite erradicada na Bahia.<br />
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