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Estudos de Demanda Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro

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Para alocação <strong>do</strong>s volumes <strong>de</strong> viagens <strong>de</strong> ônibus entre pares <strong>de</strong> origem e <strong>de</strong>stino na re<strong>de</strong> da<br />

RMRJ foi emprega<strong>do</strong> o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> alocação <strong>de</strong> tráfego basea<strong>do</strong> no equilíbrio <strong>do</strong> usuário. Neste<br />

méto<strong>do</strong> é emprega<strong>do</strong> um procedimento interativo para atingir a convergência <strong>do</strong> problema <strong>de</strong><br />

alocação. Assume-se que nenhum usuário po<strong>de</strong> melhorar o tempo <strong>de</strong> viagem modifican<strong>do</strong> a sua<br />

rota. Para cada iteração, são aloca<strong>do</strong>s volumes <strong>de</strong> tráfego à re<strong>de</strong> e recalcula<strong>do</strong>s as capacida<strong>de</strong>s<br />

das vias (dirimidas em função da alocação) e o tempo <strong>de</strong> viagem que é <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da<br />

capacida<strong>de</strong>.<br />

Para correção <strong>do</strong> tempo <strong>de</strong> viagem nas vias é empregada a formulação da BPR (Bureau of Public<br />

Roads) representa<strong>do</strong> pela equação 1. Esta função é a mais utilizada em estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> alocação <strong>de</strong><br />

tráfego.<br />

(1)<br />

Em que:<br />

= tempo <strong>de</strong> viagem na via sob influência da relação v/c<br />

= tempo <strong>de</strong> viagem anterior na via (sob influência ou não da relação v/c)<br />

v/c = relação entre volume e capacida<strong>de</strong>.<br />

, = parâmetros para calibração.<br />

No procedimento <strong>de</strong> estimação da matriz <strong>de</strong> passageiros <strong>de</strong> ônibus para 2011 perío<strong>do</strong> pico da<br />

manhã, foram utiliza<strong>do</strong>s como parâmetros para interrupção das interações os valores padrões <strong>do</strong><br />

programa (número <strong>de</strong> interações = 20 e convergência = 0.01). Pela ausência <strong>de</strong> informações<br />

sobre características operacionais, os valores <strong>do</strong>s parâmetros <strong>de</strong> calibração da Equação 2, e<br />

foram consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s 0,15 e 0,40 (valores divulga<strong>do</strong>s em estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> alocação <strong>de</strong> tráfego).<br />

Para alocação da <strong>de</strong>manda estimada à re<strong>de</strong> assume-se que a capacida<strong>de</strong> da re<strong>de</strong> é representada<br />

pela quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> lugares ofertada pelas linhas previstas no traça<strong>do</strong> da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> ônibus, ao passo<br />

que a <strong>de</strong>manda representa o volume a ser aloca<strong>do</strong>.<br />

Tem-se, por premissa, que a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>, baseada no número <strong>de</strong> pessoas embarcadas (volume) e<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> lugares ofertada (capacida<strong>de</strong>), afete a operação <strong>do</strong>s ônibus (maior tempo <strong>de</strong><br />

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