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Estudos de Demanda Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro

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A curva proposta pelo Highway Capacity Manual (HCM 2000 - EUA) é extremamente limitada para<br />

este caso, pois a meto<strong>do</strong>logia <strong>de</strong> avaliação <strong>do</strong>s Níveis <strong>de</strong> Serviço (NS) só é válida para condições<br />

em que a relação volume/capacida<strong>de</strong> (V/C) é menor ou igual a 1. Embora o uso <strong>de</strong> algumas das<br />

meto<strong>do</strong>logias <strong>do</strong> HCM 2000 possam ser utilizadas fora <strong>de</strong> seus limites recomendáveis, tanto a<br />

velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fluxo livre (70 a 80 km/h) quanto a relação V/C das vias alternativas (V/C >> 1) –<br />

aspectos cruciais para a análise – encontram-se <strong>de</strong>masiadamente afasta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s limites mínimos.<br />

A primeira curva <strong>de</strong> variação da velocida<strong>de</strong> em função da relação volume/capacida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvida pelo BPR (Bureau of Public Roads) nos EUA, normalmente utilizada para mo<strong>de</strong>los<br />

<strong>de</strong> planejamento <strong>de</strong> vias, baseava-se na equação da versão <strong>de</strong> 1965 <strong>do</strong> HCM, apresentan<strong>do</strong><br />

formato parabólico com velocida<strong>de</strong> razoavelmente sensível a acréscimos <strong>de</strong> volume. O problema<br />

<strong>de</strong>sta curva BPR é que seus resulta<strong>do</strong>s são superestima<strong>do</strong>s para relações V/C superiores a 1<br />

(apresenta tendência quase linear até V/C = 2) e subestima a velocida<strong>de</strong> para relações V/C<br />

menores que 1. Sua equação é dada por:<br />

On<strong>de</strong>:<br />

S = Velocida<strong>de</strong> ajustada;<br />

FFS = Velocida<strong>de</strong> em fluxo livre;<br />

V = Volume;<br />

C = Capacida<strong>de</strong>; e<br />

α, β = parâmetros <strong>de</strong> calibração.<br />

Posteriormente, foram efetua<strong>do</strong>s ajustes na curva BPR levan<strong>do</strong>-se em conta uma tentativa <strong>de</strong><br />

equalização <strong>do</strong>s valores <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> para a relação V/C igual a 1 obtida pela versão <strong>de</strong> 1985 <strong>do</strong><br />

HCM (30 mi/h a menos que a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fluxo livre). Estes ajustes foram valida<strong>do</strong>s para vias<br />

expressas e arteriais 5 .<br />

A curva MTC (Metropolitan Transportation Commission), também <strong>do</strong>s EUA, surgiu como uma<br />

adaptação da curva BPR, <strong>de</strong> forma a levar em consi<strong>de</strong>ração os ajustes apresenta<strong>do</strong>s na versão<br />

5 Dowling, R., and A. Skabar<strong>do</strong>nis. Improving Average Travel Speeds Estimated by Planning Mo<strong>de</strong>ls. In Transportation<br />

Research Record 1366, TRB, National Research Council, Washington, D.C., 1992, pp. 68-74.<br />

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