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Estudos de Demanda Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro

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As necessida<strong>de</strong>s por ativida<strong>de</strong>s fora <strong>do</strong> <strong>do</strong>micílio, por sua vez, são ligadas a necessida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s<br />

indivíduos, que são traduzidas em uma série <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s realizadas em horários e locais<br />

distintos.<br />

Os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s para geração <strong>de</strong> viagens procuram expressar o número <strong>de</strong> viagens<br />

geradas por um da<strong>do</strong> motivo (por exemplo, trabalho, estu<strong>do</strong>, lazer etc), numa zona <strong>de</strong> tráfego, em<br />

função das variáveis capazes <strong>de</strong> explicá-las. Historicamente as variáveis empregadas em<br />

estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda na etapa <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> viagens são: população, emprego, renda, matrículas<br />

escolares e tamanho das famílias.<br />

Evidências na literatura sugerem que além <strong>de</strong> variáveis relacionadas a ativida<strong>de</strong>s distribuídas no<br />

meio urbano, as taxas <strong>de</strong> viagens (taxas <strong>de</strong> viagens por mo<strong>do</strong>s e propósitos das viagens) sofrem<br />

variação <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à acessibilida<strong>de</strong>, alguns exemplos encontra<strong>do</strong>s na literatura são:<br />

Organisation for Economic Co-operation and Development (1977): quan<strong>do</strong> a<br />

acessibilida<strong>de</strong> para compras e negócio cresce, a taxa geral para essas ativida<strong>de</strong>s<br />

também cresce; o número <strong>de</strong> viagens a pé aumenta; o número <strong>de</strong> viagens por<br />

transporte público cai e o número <strong>de</strong> viagens por automóvel, inicialmente, cresce para<br />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong>clinar para o nível original;<br />

Doubleday (1981): número <strong>de</strong> viagens <strong>de</strong> mulheres com motivos <strong>de</strong> trabalho e compras<br />

cresceu na medida em que a acessibilida<strong>de</strong> para essas ativida<strong>de</strong>s também aumentou;<br />

Koenig (1978): correlação entre taxas <strong>de</strong> viagens com propósitos distintos <strong>de</strong> trabalho<br />

<strong>de</strong> pessoas não empregadas e suas acessibilida<strong>de</strong>s com centros <strong>de</strong> comércio e<br />

serviços;<br />

Vickerman (1974): a acessibilida<strong>de</strong> para facilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> compras e lazer afeta o número<br />

<strong>de</strong> viagens feitas para essas intenções, e<br />

Hillman e Whalley (1977): a frequência no uso <strong>de</strong> facilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> esportes diminui<br />

rapidamente com a distância, e que as distâncias percorridas pelos usuários <strong>de</strong><br />

facilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> esportes <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m das características <strong>do</strong>s usuários (ida<strong>de</strong>, automóvel e<br />

mo<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong>).<br />

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