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Novas tecnologias, trabalho e competitividade

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1645.2 - As estratégias empresariais e oscondicionantes estruturais à <strong>competitividade</strong>Tendo como referência a pesquisa de campo, procura-se, a seguir, apresentaros principais aspectos relativos às estratégias empresariais no ambientede abertura econômica, bem como são destacados alguns condicionantes estruturaisà <strong>competitividade</strong> das firmas de automação industrial.Estratégias empresariais 3Pode-se afirmar que a estratégia predominante das empresas estudadasé a de ocupação de espaços de mercado que representam um afastamento daprodução padronizada. Nesse caso, encontram-se nove das empresas deautomação industrial, sendo exceção as Firmas 8 e 10. Tal orientação estáassociada, fundamentalmente, à percepção de que, em uma economia aberta,é muito difícil competir com equipamentos importados produzidos em grandeescala por firmas que ocupam posição de liderança no mercado internacional.A experiência da Firma 5 é exemplar para ressaltar esses aspectosvinculados à estratégia competitiva, cujo norte é a ocupação de nichos de mercado.Conforme o diretor dessa empresa,“(...) por que nichos de mercado? Porque nessa área de automação,o fator crítico de escolha de um determinando produto por parte dousuário leva em conta uma série de fatores, diferentemente dascommodities. Ninguém hoje entra em uma loja para comprar ummicrocomputador marca IBM. O fator crítico de escolha é o preço.Porque IBM, Compaq e mesmo esses micros que são fabricados porempresas lá de Taiwan, eles estão dentro de uma faixa de qualidade,de um patamar de tecnologia que é muito semelhante. Marca emcommodity deixa de ser o fator crítico para uma decisão de compra.Preço passa a ser o fator. Em automação é diferente. Em automação,o usuário final, porque seus investimentos são altos (...) busca umfornecedor com tradição, que lhe dê suporte, que lhe dê serviços pós--venda, que lhe dê um produto de qualidade reconhecida, porque seesse produto falhar, então não é só o custo do produto, é a produçãotoda que falha”.3As referências analíticas para o tratamento desse tema são Copeliovitch (1993) e Ferraz,Kupfer e Haguenauer (1995).

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