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Novas tecnologias, trabalho e competitividade

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193correspondente ao terceiro grau; o segundo está vinculado ao padrão de concorrênciado grupo de indústrias que é difusor do progresso técnico, que tem comovariáveis nucleares aquelas relativas ao esforço tecnológico. De acordo com ainterpretação aqui proposta, esses elementos fazem com que as empresaspercebam que a força de <strong>trabalho</strong> se constitui em seu principal ativo, pois ela éa portadora do know-how e da experiência acumulada ao longo dos anos, apartir das quais se derivam fontes de vantagem competitiva. É com base nessasreferências que se pode identificar uma orientação das firmas de automaçãoindustrial no sentido do envolvimento de sua força de <strong>trabalho</strong> e da busca deuma maior permanência no emprego.Não obstante, deve-se ter presente que a força de <strong>trabalho</strong> das firmas emanálise não é homogênea, sendo alguns contingentes de trabalhadores relativamentemais importantes do que outros para as suas atividades nucleares. Comisso, quer-se chamar atenção para o fato de que as maiores preocupações emtermos de envolvimento e permanência no emprego estão voltadas para o coreda força de <strong>trabalho</strong>, composto pela engenharia e por áreas técnicas, enquantoo pessoal administrativo e de algumas ocupações ligadas à produção se encontra,a esse respeito, em posição relativamente menos relevante. Ainda assim,no caso deste último contingente da força de <strong>trabalho</strong>, a adoção de práticasatinentes à qualidade tem favorecido, nas firmas estudadas, algum avanço emtermos de envolvimento e permanência no emprego no período recente.

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