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Novas tecnologias, trabalho e competitividade

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181mão-de-obra suprida por centros de formação existentes no âmbito do ServiçoNacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Nesse caso, os treinamentos nasempresas devem-se à adaptação da força de <strong>trabalho</strong> a condições internas específicasàs firmas, bem como à necessidade de sua atualização em face doprocesso de modernização da base produtiva.No que diz respeito ao pessoal de ocupações técnicas de nível médio, omaterial de campo também está a indicar que as empresas não têm dificuldadesmais substantivas em obter uma força de <strong>trabalho</strong> adequada, no sentido deessa possuir os requerimentos de habilidades e conhecimentos que exigem asocupações correspondentes. Freqüentemente, são aqui mencionados como instituiçõesque suprem as empresas com mão-de-obra o Senai e algumas escolastécnicas que pertencem à rede pública.Com recorrência, foram referidos casos de estudantes que vieram estagiarnas empresas e que foram posteriormente incorporados à sua força de <strong>trabalho</strong>.Assim, na Firma 1, por exemplo, foi feita alusão a estudantes do curso deinformática industrial do Senai, cuja competência foi enfatizada; nessa mesmaempresa, foram também citados estudantes de escolas técnicas localizadas naRegião Metropolitana de Porto Alegre, como Liberato Salzano Viera da Cunha eSanto Ignácio, de qualidade reconhecida. Por sua vez, na Firma 4 foi aludidoque ela tem recorrido com freqüência à força de <strong>trabalho</strong> formada no âmbito doSenai para suprir seus quadros técnicos. Conforme depoimento obtido em campo,nela havia um estagiário da Escola de Mecatrônica do Senai, localizada emCaxias do Sul-RS, que estava trabalhando em projetos com CAD e exercendosuas funções de forma muito satisfatória.Quanto à força de <strong>trabalho</strong> com escolaridade superior, foram feitas mençõesde carências em sua formação. Assim, na Firma 2 foi aludido o fato depraticamente não existirem profissionais de gestão de tecnologia no mercadode <strong>trabalho</strong> local. Tal tipo de ocupação requer a capacidade de coordenar <strong>trabalho</strong>scomplexos e de agrupar pessoas em equipes de forma orientada para atingirum propósito. Todavia esse tipo de competência profissional estaria quasetotalmente ausente entre os engenheiros, constituindo-se em uma aguda limitaçãoencontrada nesse segmento da força de <strong>trabalho</strong>.Na área de tecnologia, a Firma 11 utiliza uma prática no sentido de “formar”a sua própria força de <strong>trabalho</strong>. No passado, ela procurava encontrar engenheiroscom experiência no mercado de <strong>trabalho</strong>, mas estes ou não estavam disponíveis,ou demandavam salários muito elevados. Com o propósito de superaresse tipo de dificuldade, a empresa tem adotado a prática de valer-se de estudantesde engenharia na condição de estagiários. Assim, o estágio representariaum processo de aprendizado para esse contingente da força de <strong>trabalho</strong>. Apartir do momento em que este se torna graduado em engenharia, já adquiriu

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