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Novas tecnologias, trabalho e competitividade

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185unidade de produção de uma firma estrangeira que ocupa posição de liderança,em âmbito internacional, no mercado de automação industrial. Assim, seusengenheiros são enviados ao Exterior para realizarem um treinamento intensivode seis meses em sua matriz; quando ocorre o retorno ao Brasil, uma novaatividade interna de treinamento é realizada na área de atuação dos mesmos.Esses aspectos evidenciam o quanto a Firma 8, por estar integrada em umgrande grupo empresarial estrangeiro, tem por trás de si uma estrutura muitomais favorável à consecução de atividades de treinamento.Nas atividades de treinamento das empresas, cabe ainda destacar a importânciaque é conferida ao preparo do pessoal alocado nos serviços pós-venda.Por se tratar de um segmento industrial de base tecnológica, constata-seque o contingente da força de <strong>trabalho</strong> que neles atua tem de possuir habilidadestécnicas para dar suporte adequado aos usuários dos equipamentos. Apartir dessa percepção, a Firma 5, por exemplo, desenvolve treinamentos sistemáticoscom o pessoal responsável por tarefas de assistência técnica, nosquais procura atualizá-lo através da simulação e da criação de situações quereproduzam problemas encontrados na prática. Por sua vez, na Firma 8, comojá foi aludido anteriormente, é feito um treinamento de seis meses dos engenheirosem sua matriz no Exterior, quando estes se familiarizam com seusprodutos e aplicações para, posteriormente, atenderem aos usuários no mercadobrasileiro.Permanência no empregoSobre a gestão da força de <strong>trabalho</strong>, um aspecto de particular interesse foio de identificar como as empresas abordam a questão da permanência de suamão-de-obra no emprego. A preocupação aqui era a de conhecer a importânciaconferida à estabilidade da força de <strong>trabalho</strong> enquanto elemento indutor de relaçõesde maior confiança, das quais pode-se derivar uma melhoria de performancedos trabalhadores e, conseqüentemente, das próprias empresas. 15Preliminarmente, deve-se registrar que as empresas tinham passado, demodo geral, por um processo de ajustamento de sua força de <strong>trabalho</strong>. Nessesentido, não resta dúvida de que elas haviam feito cortes de pessoal nos primeirosanos da década de 90, o que, por si só, seria um aspecto limitador à adoçãode práticas que ensejam relações de maior confiança entre elas e seus trabalhadores.15As referências analíticas para o tratamento desse tema são Sengenberger (1992), Coriat(1994) e Marsden (1996).

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