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Novas tecnologias, trabalho e competitividade

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187vamente mais limitada. Essa compreensão é corroborada pelo depoimento dodiretor da Firma 4:“Nos técnicos de nível mais alto, ela [a rotatividade] é mais baixa.Nós temos três técnicos que estão há muitos anos, e outros dois,mais novos, que estão há menos tempo, que fazem a parte maiscrítica do produto, que é o teste final, digamos, liberação doequipamento para venda. (...) Na parte de montagem, que já não éuma coisa tão crítica, já é uma coisa mais manual, não exige tantosconhecimentos, é mais habilidade, alguma experiência anterior (...),existe abundância de mão-de-obra. Digamos que exista algumarotatividade nos setores menos críticos. Nos setores mais críticos arotatividade é praticamente zerada”.Por sua vez, o depoimento do gerente de recursos humanos da Firma 1converge para a mesma avaliação:“Dentro da mão-de-obra crítica da empresa, que são os profissionaisde desenvolvimento e de aplicação de equipamentos, o turn over tendea zero, ele é muito baixo, os profissionais tendem a ficar na empresa.Existem outros segmentos em que o turno ver é um pouco maior; porexemplo, na área administrativa, este pessoal tem muitas alternativasno mercado ou não se adapta ao estilo da empresa (...)”.Mesmo enfatizando-se essas diferenças de tratamento da força de <strong>trabalho</strong>,as evidências proporcionadas pelo estudo de campo sugerem que arotatividade da mão-de-obra nas empresas é relativamente baixa, quando comparadaàquela existente no mercado de <strong>trabalho</strong> da indústria de transformaçãocomo um todo. Assim, o depoimento do gerente de recursos humanos da Firma1 foi de que“[A Firma 1] trabalha com profissionais por bastante tempo, não éuma empresa de demitir. Se tu caminhar pelo corredor encontrarápessoas com cinco anos, oito anos, 10 anos, e a Firma 1 é umaempresa nova, vai fazer 15 anos em 1997. A participação do pessoalcom mais tempo de serviço tem uma tendência a aumentar”.Nessa mesma perspectiva, o diretor da Firma 2 afirmou que“A rotatividade é muito baixa. Acho que todas essas empresas têmuma rotatividade muito baixa. Na parte de engenharia, é quase nula.Tem sempre alguma, mas por questões pessoais, motivações pessoais(...). Mas, em termos gerais, acho que é muito pequena. Acho queem todo esse setor deve ser baixa”.Nessa questão relativa à permanência da força de <strong>trabalho</strong> nas firmas, noestudo também se obtiveram evidências de que existem diferenças em face do

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