final da gestação, pois reduzem o peso fetal, elevam o número de recém-nascidos pequenos para aidade gestacional e podem predispor à cetonemia.O VCT deve ser distribuído em seis refeições (três principais e três lanches): 20% nodesjejum, 35% no almoço, 30% no jantar e 15% nos três lanches.A composição dos alimentos deve ser distribuída, em média, 50% de carboidratos, 20% deproteínas totais e 30% de gorduras.Nas diabéticas, deve-se fazer suplementação de 30 a 60 mg de ferro elementar(principalmente se a hemoglobina materna for < 11 g/dl), 400 mg de folatos e 0,5 –1 g de cálcio.Os adoçantes artificiais não-calóricos poderão ser utilizados com moderação.O ganho ponderal recomendado durante a gestação varia de acordo com o IMC na ocasião dodiagnóstico, conforme esquema:· IMC < 20 kg/m 2 -> 13 a 16 kg· IMC 20-25 kg/m 2 -> 10 a 13 kg· IMC > 25 kg/m 2 -> 07 a 11 kgNUTRIÇÃO EM PACIENTES GRÁVIDAS COM INSUFICIÊNCIA RENALRecomenda-se que pacientes com insuficiência renal recebam uma solução balanceada comaminoácidos e que o aporte protéico diário seja reduzido para 0,8 g/dia. Estas proteínas devem serde origem animal como carne, clara de ovo e derivados. As de origem vegetal como legumes,frutas e verduras são de baixo valor biológico. O leite deve ser evitado devido à quantidade defósforo, apesar de ser muito rico em aminoácidos essenciais. Deve-se garantir a uma ingestacalórica de 35 kcal/kg/dia que pode ser feita às custas de hidratos de carbono, mel, marmelada egoiabada. O sal deve ser oferecido em torno de 1 g/dia.Em pacientes grávidas transplantadas deve haver restrições em carboidratos, diminuindo osefeitos colaterais devido ao uso de corticóides.36
TRATAMENTO DAS INTERCORRÊNCIAS GRAVÍDICASÊMESE E HIPERÊMESEA êmese ocorre no primeiro trimestre e termina por volta da 14 a a 16 a semana e,excepcionalmente, vai até o final da gravidez. Os sintomas são náuseas e, ocasionalmente,vômitos.A hiperêmese é caracterizada por vômitos incoercíveis, que levam a distúrbioshidroeletrolíticos, inapetência e até perda de peso.As causas determinantes das êmeses são desconhecidas.O diagnóstico é essencialmente clínico. No primeiro trimestre as náuseas são matinais, osvômitos ocasionais e, quando provocam distúrbios metabólicos, levam à desidratação, perda depeso, tontura, sonolência e desmaio.O tratamento se baseia em: 1 – dieta sólida mais freqüente e, inclusive, ao deitar-se, ficando aingestão dos líquidos para o intervalo das refeições; 2 – medicamentos – bromoprida, normoprida,dimenidrato, fenotiazinas, clorpromazina, levomepromazina, metoclorpramida, associados ou nãoà vitamina B6; 3 – na hiperêmese gravídica o tratamento consiste em internação, dieta zero,hidratação com reposição de eletrólitos (Na, Cl, K) e antieméticos. A realimentação dependerá doquadro clínico e se reinicia com dieta líquida sem gordura. A psicoterapia de apoio, estímulo deautocontrole e reforço de auto-estima são importantes complementos no tratamento.SIALORRÉIA OU PTIALISMODecorre da dificuldade que a grávida tem para deglutir, provavelmente por causa das náusease, às vezes, vômitos. O volume produzido é pequeno e não afeta a gravidez. Em algumasoportunidades compromete do ponto de vista social. O tratamento é a base de sedativos e atropina.PIROSESurge basicamente a partir do final do 2 o trimestre da gestação. Ao longo da gravidez ocorrehipocloridria, normalizando-se ao final. A pirose é causada pelo refluxo gástrico, que decorre daalteração anatômica do cárdia, devido ao deslocamento do fundo gástrico pelo crescimento doútero.O tratamento baseia-se na alimentação fracionada que deve ser mantida ao longo da gestação,uso do leite e, quando não resolver, pode-se usar os antiácidos à base de hidróxido de alumínio emagnésio.37
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