As hemorragias dos últimos meses somente em pouco mais de um terço dos casos têmorigem nas inserções viciosas da placenta, sendo necessário o diagnóstico diferencial com asseguintes entidades: rotura do seio marginal, inserção velamentosa do cordão, descolamentoprematuro da placenta, carcinoma da cérvice e da vagina, pólipos, tumores da vulva e discrasiassangüíneas.PATOLOGIA DO TRATO GENITAL INFERIORO diagnóstico diferencial dos sangramentos genitais da segunda metade da gravidez devepassar necessariamente pelo exame ginecológico na busca de lesões do trato genital que possamcausar sangramento, tais como: cervicites, lacerações, pólipos, neoplasias, varizes rotas, lesõescausadas por agentes químicos ou mecânicos.96
DIABETES MELLITUSO diabetes mellitus é uma doença de ação sistêmica, crônica e evolutiva caracterizada poralterações no metabolismo dos carboidratos, proteínas e lipídeos. A incidência é de 2 a 3% detodas as gestações, sendo que, em 90% dos casos, trata-se do diabetes tipo gestacional.O binômio diabetes-gravidez tem grandes conseqüências tanto para a gestante quanto para ofeto. A gravidez é diabetogênica principalmente no segundo trimestre da gestação. Hoje em dia,com a ação de uma equipe multidisciplinar (obstetra, diabetólogo e pediatra), houve uma reduçãoconsiderável da morbiletalidade tanto materna quanto fetal.O diabetes mellitus pode ser classificado:1 - Tipo 1: condicionado a fatores genéticos, doença auto-imune e pós-agressões viróticas,sendo considerada como insulino-dependente;2 - Tipo 2: condicionado à herança familiar (genética), precipitado por gestações, cirurgias,traumas e obesidade, requerendo somente tratamento com dieta e, se necessário, insulina. Incideem aproximadamente 80% dos casos;3 - Diabetes gestacional: é definido como intolerância aos carboidratos, de graus variados deintensidade, com início ou diagnóstico durante a gravidez, podendo persistir ou não após o parto.Outras classificações foram descritas. A mais importante foi a de Priscilla White (Quadro 1),modificada ao longo do tempo, relacionando o prognóstico da gestação e do concepto com agravidade do diabetes. Há, também, a classificação de Pedersen, que simplificou em “pacientescom sinais de mau prognóstico” e “pacientes com bom prognóstico”. Os fatores de mauprognóstico são: acidose, pré-coma, coma, toxemia gravídica, pielonefrite, negligência e falta deleitos hospitalares.Atualmente, se mantivermos a paciente normoglicêmica a maior parte do tempo da gravidez,teremos um prognóstico materno e fetal muito melhor. Quanto mais avançada a doença, maisdifícil manter a normoglicemia e, conseqüentemente, pior o prognóstico tanto materno como fetal.As complicações passíveis de acometer a gestação de uma diabética são: 1) Abortos e partosprematuros, 2) DHEG, 3) Polidrâmnio, 4) Malformações fetais, 5) Macrossomia fetal, 6)Mortalidade materna e 7) Mortalidade perinatal, principalmente por prematuridade. Lembrar que amaturação pulmonar de fetos gerados em regime de descontrole glicêmico ocorrerá maistardiamente.97
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