12.07.2015 Views

Assistência Pré-Natal - ABENFO-Nacional

Assistência Pré-Natal - ABENFO-Nacional

Assistência Pré-Natal - ABENFO-Nacional

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

uma eritropoese compensatória às custas da medula óssea, fígado e baço, chegando a liberar nacirculação eritroblastos jovens e imaturos e cursar com hepatoesplenomegalia importante.Com a progressão deste quadro o feto chega à hidropisia, resultante da extensa infiltraçãohepática por tecido hematopoético, seguida de compressão parenquimatosa dos vasos porta,hipertensão do sistema porta e hipoproteinemia por insuficiência de síntese. A evolução parahidropisia fetal é acompanhada por insuficiência cardíaca congestiva, anóxia e óbito.É fundamental que o diagnóstico se antecipe à DHP. Com isto quero dizer que, ao firmarmoso diagnóstico da DHP, devemos reconhecer que atitudes importantes deixaram de ser tomadasantes da atual gestação. O cuidado com a DHP exige atenção nas seguintes fases de possibilidadediagnóstica:1) Pré-Gestacional: O objetivo é detectar a mulher com risco de desenvolver isoimunizaçãomaterno-fetal. Para isto basta saber seu grupo sangüíneo, fatores Rh (D) e Du e, no caso destesserem negativos, pesquisar a presença do anticorpo anti-D por meio do teste de Coombs indireto(TCI).2) Pré-<strong>Natal</strong>: A preocupação está na instalação da DHP. As gestantes portadoras de fatoresRh (D) e Du negativos, com TCI negativo, devem repetí-lo mensalmente, após 16 semanas degestação, para detectar a formação de anticorpos maternos anti-D dirigidos às hemácias do feto.Presentes estes anticorpos, o objetivo passa a ser verificar a intensidade da hemólise provocada nofeto (vide conduta).3) Pós-<strong>Natal</strong>: Procura proteger as gestações futuras com a pesquisa de anticorpos anti-D nosangue materno pelo TCI. Por outro lado, deve ser feita, no sangue do recém-nascido, a pesquisado grupo sangüíneo, fatores Rh (D) e Du e o teste de Coombs direto (TCD) para verificar apresença de anticorpos maternos anti-Rh no seu sangue. Se o recém-nascido for Rh positivo e seuCD for negativo a mãe deverá receber a imunoglobulina protetora (vide conduta).Conduta pré-natal na gestante Rh negativa:Na primeira consulta atentar para a discordância de fatores Rh e Du e de grupo sangüíneo dosgenitores, história de transfusões sangüíneas, uso de drogas ilícitas injetáveis e ocorrência deabortamentos, icterícia neonatal e óbito fetal. Solicitar tipagem sangüínea materna, inclusive Du.Nas pacientes que se mostrarem Rh (-) Du (+) recomenda-se acompanhar como Rh (+). NaquelasRh (-) Du (-) indica-se a tipagem sangüínea do companheiro, que se mostrando Rh (-) permitiráacompanhamento no pré-natal normal. Se Rh (+) estará indicada a realização do Coombs indiretoquantitativo (CI).Quando o CI for negativo recomenda-se repetição mensal. Alguns autorespreconizam a utilização da imunoglobulina anti-D com 28 semanas. Se o CI for positivo com60

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!