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Assistência Pré-Natal - ABENFO-Nacional

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sintomas discretos podem, usualmente, ser acompanhadas sem tratamento sintomático. Napolidramnia grave pela presença de dispnéia, dor abdominal intensa ou dificuldade acentuada dedeambular, o internamento da paciente se tornará necessário. Embora o repouso e a sedaçãopossam ser utilizados paliativamente, é a remoção do excesso de fluido âmnico, especialmenteatravés da amniocentese, a melhor conduta a ser adotada.A redução do volume amniótico deverá ser realizada, clinicamente, até que a altura uterinaesteja adequada à idade gestacional ou, ecograficamente, até obtenção de índice de líquidoamniótico compatível com a normalidade. Habitualmente a remoção lenta de 1.500 a 2.000 ml delíquido permitirá que este(s) objetivo(s) seja(m) atingido(s) e fará com que a paciente apresentesensível melhora da sintomatologia. A descompressão aguda poderá levar ao descolamentoprematuro da placenta. O procedimento poderá ser repetido para manter a grávida assintomática.Como terapia alternativa tem-se utilizado a indometacina, um inibidor da síntese deprostaglandinas. O mecanismo de ação mais provável seria, prioritariamente, a redução do débitourinário do concepto associada, secundariamente, à remoção do líquido amniótico pela deglutiçãofetal e aumento de sua absorção através das membranas coriônicas. A indicação deve ficar restritaaos casos idiopáticos, com menos de 32 semanas de evolução. A dose utilizada é de 25 mg a cada6 horas. A principal complicação é o risco do fechamento precoce do ducto arterioso,especialmente após a 32 a semana de gravidez, tornando obrigatória a utilização da ecocardiografiafetal quando de seu uso. O risco de constricção é de cerca de 5% nas gestações entre 26 e 27semanas, aumentando para próximo de 50% na 32 a semana. Existem, também, outrascomplicações fetais: insuficiência renal, oligoidramnia, perfuração ileal e enterite necrotizante.Torna-se claro que os riscos e os benefícios advindos de sua utilização têm que ser rigorosamenteavaliados antes do início da terapia.Na parturição, o polidrâmnio deverá ser esvaziado, por via abdominal, independente dadilatação do colo uterino. Se essa conduta não for adotada, o extravasamento do líquido, pelo meiovaginal, se fará de forma muito rápida e de maneira incontrolável, com grande risco dedescolamento prematuro da placenta e de prolapso do cordão umbilical. No pós-parto, atençãoespecial deverá ser dispensada à hemorragia decorrente da atonia uterina. Se necessário,uterotônicos poderão ser utilizados.85

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