quando o feto estiver morto ou após o esvaziamento uterino.5. Hidratação - como as pacientes têm fluido intravascular reduzido e hemoconcentração éimpositivo a introdução de líquidos e correção da acidose nas primeiras 24 horas- Soro glicosado a 5% - 1500 ml- Solução de Ringer lactato – 1000 ml6. Antibioticoprofilaxia - com o objetivo de prevenir a broncopneumonia.- Ampicilina 1 g IV 6/6horas7. Digitalização - deve ser utilizada quando a freqüência cardíaca for superior a 120 bpm ou noedema agudo de pulmão.8. Interrupção da gravidez - deve ser realizada após a recuperação da consciência e daestabilização hemodinâmica para minimizar o risco materno e fetal, que, após o quadroconvulsivo, sofre o impacto da hipóxia e da lacticidemia materna. A estabilização ocorre, emgeral, cerca de 3 a 8 horas após a última crise convulsiva.Via de parto - havendo condições de colo favoráveis para a indução, ou trabalho de partodesencadeado, a via baixa estará indicada, com rigoroso controle fetal e da cinética uterina quetende a ser exacerbada na DHEG.Anestesia - quando a indicação obstétrica for a via alta deve-se dar preferência à anestesiageral, pois além de reduzir os riscos de convulsão, permite melhor oxigenação e não tem o risco deperfuração acidental da dura-máter durante uma convulsão.· DIAGNÓSTICO DIFERENCIALEpilepsiaEncefalopatias hipertensivasHisteriaTétanoNeoplasia intracranianaAcidente vascular cerebralProcessos inflamatórios do SNC (meningoencefalites, tromboflebites, abcessos)· PROGNÓSTICO - o prognóstico materno torna-se reservado nas seguintes condições:Coma prolongadoTaquicardia superior a 120 bpmTemperatura acima de 39,5º CMais de 10 convulsõesProteinúria > 10 gramas/24 horasAusência de edemaAlterações cardiovascularesPA sistólica acima de 200 mmHg78
2. HIPERTENSÃO CRÔNICAÉ a hipertensão arterial (HA) crônica de qualquer etiologia (idiopática, renal,feocromocitoma, doença do colágeno) encontrada numa gestante antes da 20 a semana de gravidez,não-complicada com mola hidatiforme ou hipertireoidismo. A HA encontrada após a 6 a semanade puerpério é também sugestiva de um quadro crônico.As características clínicas incluem evidências de nefropatia de base com elevação dos níveisde uréia e creatinina, alterações de fundo de olho (hemorragias, exsudatos e cruzamentosarteriovenosos patológicos) e/ou presença de diabetes melito. No mais das vezes, o nível deinformação capaz de corroborar com o diagnóstico de HA crônica ou essencial é muito pobre.Em virtude da HA há uma vasoconstrição das artérias radiais e espirais do miométrio,resultando em placentas pequenas e precocemente senescentes que são responsáveis por uma altataxa de morbimortalidade fetal, podendo atingir 50% quando a PA diastólica inicial for > 120mmHg.· CONDUTA1. Dieta hiperproteica e hipossódica2. Avaliação da necessidade da manutenção de terapia anti-hipertensiva prévia, pois, emalguns casos, em razão da redução da resistência vascular promovida pelo quadro hormonal dagravidez, esta torna-se desnecessária por algum período ou mesmo durante toda a gestação. Nocaso de manter-se terapia prévia ou iniciar-se uso de droga para o tratamento da HA crônica, deveseproscrever os inibidores da enzima de conversão por serem potencialmente teratogênicos,diuréticos, para não alterar a volemia, e, quando da indicação para o uso de betabloqueadores,deve-se dar preferência àqueles com atividade simpaticomimética intrínseca (ex.: pindolol), paranão reduzir a perfusão útero-placentária. Outras drogas hipotensoras como metildopa, verapamil,bloqueadores dos canais de cálcio, prazosin, hidralazina podem ser utilizadas em doses adequadasa cada gestante, quando os níveis diastólicos forem > 100 mmHg.3. Repouso em decúbito lateral esquerdo por 1 hora nos períodos pós-prandiais e durante osono noturno, com o intuito de incrementar a perfusão renal e fluxo útero-placentário.4. Avaliação clínica e obstétrica a cada 2 semanas5. Avaliação laboratorial da função renal a cada 4 semanas6. Uso de aspirina na dose de 50 a 100 mg/dia a partir da 12 a semana de gestação, podendoser descontinuada a partir da 26 a , caso seja possível uma avaliação das artérias uterinas peladopplervelocimetria, e esta não demonstrar persistência da incisura diastólica.7. Avaliação vitalidade e maturidade fetal (vide capítulos específicos)79
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