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Isabela Arteiro_dissert.pdf - Unicap

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entendeu? Então eu acho que isso é uma vitória constante que você consegue nodia-a-dia.Você consegue descrever como é a vontade?Ah, é muito louco a vontade! Sei lá, o negócio é esquisito..., porque na hora que dá avontade “cê” fica se manipulando, né, tipo assim: “ah, minha família, sei lá, ou, voudar uma relaxada para descontrair...” É meio esquisito, “cê” explicar como é avontade. É mesma coisa quando “cê” ta com vontade de tomar um sorvete, chuparuma bala, uma fruta, pra mim é a mesma vontade, só que tem que ver qual que fazbem para mim ou não, né? É meio difícil descrever como é a vontade, assim, né? Éforte, é um sentimento forte. Vamos supor..., uma coisa que eu gosto muito élazanha, não dá vontade de comer uma comida assim que você gosta, então, équase a mesma vontade, né? Só que é bem mais forte, porque a gente sabe que ébom, né? A gente sabe que é bom. Por isso que eu falo, até hoje eu gosto, mas nãome convém usar, né? Então..., mas dá vontade bastante assim, mas eu tenho queser forte, né?Quando se está na droga, você acha que a pessoa consegue pensar? Fazer umbalanço do que deve e do que não deve fazer?Acho que se for para o uso da droga ele consegue. Agora se for para não usar, elenão consegue. Tipo assim, o adicto é muito esperto, se for para ele usar, eleconquista tudo. Ele vai e consegue no “converseiro”, na manipulação das pessoas,ele vai manipula, mas tudo para o uso da droga. Se for para o benefício dasociedade, ele não faz não. Para pensar se está certo, se está errado, não pensanão. Quando ele tá no uso ele não quer pensar não, só na sua “força de vontade”para usar droga.Você consegue se imaginar hoje levando uma vida sem droga?Ah, é complicado, heim!? Porque pra mim tá sendo tudo novo, tudo novidade, eu tome achando meio esquisito, né? Tipo o Natal, que eu passei o Natal aqui, pra mimfoi meio esquisito, né, “meu”? Porque eu nunca tinha convivido num lugar assim, epassar um Natal sem bebida, sem droga, entendeu? Então para mim foi um ritmomuito diferente, beber “tereré”, uma coisa que eu nunca bebi e agora tô bebendobastante, ouvi uns louvor, ouvi essas músicas. Na hora, fiquei meio assim, fiqueimeio de canto, porque eu não tava entrando no espírito natalino, tava no meumundo, na minha cabeça, onde eu vivia antes, então eu tenho que me envolver251

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