9 Senti diferente, né? [...] Comecei a trocar idéia com um monte de gente. Porque eu era meiotímido, né, aí usava a bebida como fuga, né..., pra ficar mais igual os outros, né? Aí eupegava, bebia pra me diverti, né? [...] A sensação era diferente. A bebida me deixava maissolto, me sentia mais divertido, a maconha me deixava bem light, trocava idéia, a cocaínausava pra ir em festa, ficava agitado, o crack, o crack usava pouco e já satisfazia, usei crackmais ou menos um ano, um ano e pouquinho, mas foi o que me levou no fundo mesmo, eufumei até moto, roupa [...] eu sentia diferente quando usava droga. Maconha “cê” fuma uma“velinha” assim, “cê” fica doido várias horas, eu ficava quatro, cinco horas, doido com umbaseado só. O crack, não... “Cê” dá uma paulada, é cinco, dez minutos..., “cê” fica daquelejeito e dá mais vontade de ir usando.10 Ficava mais à vontade, ficava mais de boa perto dos amigos, assim, conversando, pra irnuma festa... Me deixava alegre, no começo, era uma coisa diferente. Hoje em dia não, hojeem dia é uma tristeza. Com o crack ficava um pouco mais eufórico..., acho que eraadrenalina, sei lá o que que dava em mim... Ficava saindo pra rua de final de semana, sóqueria saber de brigar, aí começou me dar muita depressão. A maconha dava alegria nocomeço..., mas começou me dar tristeza, também.11 Ah, prazer, euforia, satisfação, sensação de liberdade. Cerveja, pra mim, sempre foi normal.Com relação à droga era diferente: droga, eu queria todo dia usar droga. Bebida era só nofim de semana e droga era diariamente e, se possível, todo instante. Sentia bem, feliz, sentiatranqüilo, às vezes..., tipo... O que eu não tinha em casa, eu conseguia na droga, em relaçãoa minha mãe, né? Posso dizer que eu sentia um prazer imenso quando eu tava fazendo umcrime. Gostava de ver a reação da vítima, chorando, pedindo “pelo amor de Deus”, euachava emocionante, eu gostava do que eu fazia... E, não tinha medo, nem arrependimento.Fazia..., às vezes, nem era pra droga, mas eu fazia porque gostava de fazer... Era assim,adrenalina, eu gostava. Adorava assaltar! Não tem explicação.12 Eu gostava muito de liberdade e eu achava que a droga me dava muita liberdade, então eucurtia, adorava. Gostava da adrenalina, da sensação de ir buscar a droga..., do risco quevocê corria. Mexe, né, mexe com a gente, mexe com a adrenalina. Eu gosto muito deliberdade, eu sempre fui uma pessoa que não tinha medo de nada, né? [...] Eu vim de umafamília de cinco irmãos, em que um era mais comportado do que o outro, sempre asmelhores oportunidades, sempre estudei nos melhores colégios, freqüentei os melhoreslugares, todo mundo conhecia..., só que eu gostava da coisa errada, entende? . Eu acho queé aquilo, a droga é muito boa, se você perguntar pra qualquer um que usa droga, eles vãoresponder que é uma delícia, só que no começo e depois vai afundando, então mexe muitocom a adrenalina de buscar a droga, de andar com a droga no bolso, de escapar da polícia,depois o prazer de você usar, de estar usando a droga..., depois fica louco, depois dependeda droga, passa o efeito e você já quer buscar de novo. Como no meu caso, eu não gostavade ficar com muita droga, eu preferia muitas vezes buscar a droga do que ficar muitas horasandando com droga. [...] Tomava para me embriagar mesmo, ficar meio tonto, meio alegre...Eu gostava disso e não conseguia parar e tomar apenas uma cerveja. Quando ficava maisalegre, assim, era cíclico, porque ia fumar um mesclado, aí passava a sensação, aí eu queriatomar uma cerveja, para acalmar a droga...13 Ah, eu não senti muita diferença não, eu dava risada... Aquela loucura da maconha, “cê” dárisada, dá fome, tal, aí cê vai se envolvendo e você se sente superior aos outros, né, feliztambém. Cola, também eu cheirava de impulso mesmo, porque eu não gostava do efeito dacola e, muito menos do gosto que ficava na boca, né, ficava muito “pra lá de baguidá”, né?Quando você cheira cola..., se você coloca o saquinho na boca e começa cheirar, cheirar,cheirar..., você apaga, você não vê que cê tá mais aqui, sua cabeça vai além do além, sabe?É uma viagem um pouco diferente e demora um pouco para você voltar. Eu gostava mais debenzina que misturava com Babaloo e ficava docinho, gostoso, só dava risada. Benzina, “cê”só dá risada, sabe, tipo lança perfume, é a mesma, a mesma sensação..., “cê” só ri, nãoalucina tanto igual a cola. A maconha “cê” ficava sossegado, eu comecei fumar porque euachava legal, né? Aí depois que eu me tornei viciado e comecei a comprar, aí se tornou umvício mesmo, tipo um cigarro, tinha que fumar maconha. Não tinha tanto prazer já, podiafumar dez, a loucura era a mesma, mas eu tinha que estar naquela sensação, né. Ah,95
sensação de tranqüilidade, de relaxamento, porque ela dá um relaxamento em você, vocêfica mais calmo, você enxerga as coisas com outros olhos, né? O crack é uma droga tãomaldita [...] porque é uma sensação momentânea, é uma sensação de um minuto nomáximo. Principalmente na hora que você engole a fumaça, “cê” sente, né, seu coraçãoacelera e a sensação é assim, sei lá, cara, “cê” começa a olhar de um lado para o outro,começa ver coisas. No começo é gostoso e tal, mas conforme vai passando o tempo “cê” jácomeça a ter alucinações já, começa ver polícia aqui, polícia ali, gente abrindo a porta, sabe,e não tem nada e você fica vendo mil e uma coisa, é um negócio muito louco mesmo, é difícilde explicar. É só droga pra fazer um negócio desse mesmo.14 Quando eu comecei a tragar aquele cigarro (tabaco) me dava uma..., um certo..., como queeu posso dizer..., uma leveza. Eu sentia um barato, não consigo te explicar. A maconha medeixa muito “caidão”, como que eu posso dizer, assim, “sussegadão” e misturando o álcoolcom a cocaína fico mais “ligadão”..., danço mais, eu converso mais, sabe, eu tenho maisdisposição. Agora, o álcool e a cocaína, em conjunto, né? Só o álcool sozinho eu não gostomuito não. Muitas vezes fiquei bêbado, mas eu não gosto não..., e..., só a cocaína eutambém não gosto. [...] A sensação, a adrenalina que fazia né... Sempre gostei muito deadrenalina, tanto os esportes que eu pratico..., é radical. [...] Toda tragada é bom né, sei lá,parece que dá uma adrenalina, acho que é isso que meu corpo tava querendo, adrenalina.Só que logo na seqüência, depois daquela adrenalina legal, vem a depressão, vem oarrependimento. Sabe, é mesma coisa que pular de pára-quedas, fica sentindo aquelaadrenalina quando “cê” pula: “nossa que legal!” “Cê” fica olhando, assim, e..., fica aquelasensação gostosa, mas quando “cê” cai no chão: “Nossa, já passou?”.15 Eu, às vezes, tomava álcool pra sentir mais legal, né? Ah, eu me sentia... menos tímido, mesentia mais solto, me sentia mais conversador, eu tinha mais coragem para umas coisas queeu não tinha, eu via as coisas de outra maneira, a sensação era boa, me trazia uma coisagostosa, né? Um prazer assim, meio... bom, né? Sentia assim..., ah, me sentia bem. Gostavadaquela sensação de estar meio alto. [...] A maconha me deixava mais calmo, né, aí euconheci a cocaína, a maconha já não fazia mais a cabeça. Conheci a cocaína..., onde eu tiveamor a primeira cheirada! Gostei dela, comecei cheirar constantemente. [...] Quando eucheirei senti assim: ah uma sensação diferente, uma coisa assim, que... Ah, parece que euera outra pessoa, parece que eu era mais forte, mais..., que eu tinha mais coragem. Foi umacoisa assim, bem..., até no outro dia eu perguntei pra ela onde que eu comprava, que asensação foi tão boa, não dava aquela moleza, aquela coisa de ficar pensando, eu fiqueiagitado, né? Então a cocaína me fazia isso, uma sensação de liberdade, pra dizer a verdade,eu me sentia livre, eu sentia com força. Medo de sair..., tudo aquelas coisas que meatrapalhavam, timidez... Eu me senti bem. Eu tomava “baque” (injetável), aí ela corriadiferente, a loucura é outra, você vê mais coisas, você fica mais assustado com as coisas...,a sensação de prazer é boa, o gosto de remédio na boca era gostoso, quando eu tava comgosto de remédio na boca eu sentia que vinha a loucura..., aí eu sentia tudo..., eu via coisas,eu via polícia, tudo quanto é gente vindo pra cima de mim. Mas a sensação é muito gostosa,aí eu comecei a tomar uma atrás da outra, tomar injetável uma atrás da outra.16 O crack..., dava um prazer muito grande, é uma coisa rápida... [...] Quando eu começavausar eu esquecia quem estava a minha volta, era uma alucinação tão grande, sua cabeçafica a milhão, sua, sua, sua mente, pelo fato do efeito dela ser muito rápido, ela faz com quevocê acaba usando mais ainda, Como o efeito é rápido acho que por isso que te causa umadependência tão grande. Eu gostava de ficar alegre, gostava sim, ficava mais solto, não tinhamedo de nada.17 Da primeira vez que eu fumei maconha eu fiquei contente pra caramba, dava risada semparar, aí tudo que eu ia fazer tinha que fumar um baseado, quando ia “trabaiá” fumava umamaconha e “trabaiava” muito mais. Ah, gostava de pegar o cachimbo e fazer fumaça, de vera pedra queimando, assim. Aí puxava assim, vinha aquela fumaça, sentia aquela vibração,assim, né, ficava alerta com tudo, né? Gostava disso aí, né?18 Benzina: O prazer é..., tudo procê é alegre, “cê” entra numa viagem legal, dá risada pracaramba, “cê” vê uma coisa e dá risada de tudo. Aí me identifiquei com isso aí. Eu lembro o96
- Page 1 and 2:
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUC
- Page 3 and 4:
A786cArteiro, Isabela LemosO corpo
- Page 5 and 6:
Quando apenas cheiramos,partimos le
- Page 7 and 8:
AGRADECIMENTOSQue seria de nós sem
- Page 9 and 10:
RESUMOO presente estudo tem por obj
- Page 11 and 12:
SUMÁRIOINTRODUÇÃO ..............
- Page 13 and 14:
O estudo e pesquisa da problemátic
- Page 15 and 16:
abstrair o sentido, o significado,
- Page 17 and 18:
dois elementos, o afeto e a idéia,
- Page 19 and 20:
Especificamente, o Laboratório vin
- Page 21 and 22:
para nós no presente trabalho são
- Page 23 and 24:
esponsabilidade, com espírito crí
- Page 25 and 26:
Nas entrevistas, em ambas as instit
- Page 27 and 28:
eferências neurofisiológicas que
- Page 29 and 30:
CAPITULO 1 - DESENHANDO O CENÁRIO
- Page 31 and 32:
1.1 - Tempos Modernos e suas resson
- Page 33 and 34:
construções deveriam permanecer p
- Page 35 and 36:
2001, p. 08). Tal fluidez, que apar
- Page 37 and 38:
dando-lhes mais autonomia, não obs
- Page 39 and 40:
imposições podem gerar reações
- Page 41 and 42:
participantes de nossa pesquisa fez
- Page 43 and 44:
Com isso, há uma espécie de fragi
- Page 45 and 46: mais hierárquico, mas disperso num
- Page 47 and 48: Algumas ações reacionárias têm
- Page 49 and 50: “banalização” do beber entre
- Page 51 and 52: alcançar tal intensidade. Nossa su
- Page 53 and 54: Freud, em O Mal-Estar na Civilizaç
- Page 55 and 56: vinda de um Outro lugar, que delimi
- Page 57 and 58: também, ao aumento de estímulos e
- Page 59 and 60: Sendo o crack e a merla derivados d
- Page 61 and 62: convém aprofundarmos um pouco mais
- Page 63 and 64: 2.2 - O específico dos opióides e
- Page 65 and 66: 2.2.1 - Ação dos opióides no cé
- Page 67 and 68: por ordenar as funções mentais, e
- Page 69 and 70: por sua vez podem perder sua sensib
- Page 71 and 72: CAPÍTULO 3 - O CIRCUITO DO PRAZERO
- Page 73 and 74: subdivide os neurônios em três ca
- Page 75 and 76: descarreguem a quantidade até um n
- Page 77 and 78: (1999). Na perspectiva de Laplanche
- Page 79 and 80: De modo geral, não podemos neglige
- Page 81 and 82: do ponto de vista semântico, o “
- Page 83 and 84: O princípio da realidade, introduz
- Page 85 and 86: seu corpo, regido, muito mais, pelo
- Page 87 and 88: possibilidades relativas à instala
- Page 89 and 90: presente pesquisa tem como caracter
- Page 91 and 92: QUADRO 1 - CARACTERIZAÇÃO DOS SUJ
- Page 93 and 94: “não-escolha”, devido às cons
- Page 95: QUADRO 2 - RESPOSTA DOS ENTREVISTAD
- Page 99 and 100: primeiro, chegava dar aquela sensa
- Page 101 and 102: droga parece possibilitar um retorn
- Page 103 and 104: Quando tudo é atribuído a um Outr
- Page 105 and 106: Lancemos primeiramente um olhar par
- Page 107 and 108: Nosso interesse em apresentar tal t
- Page 109 and 110: Na moral. Nem que a ponta saia depo
- Page 111 and 112: Ao levar um dos entrevistados a pen
- Page 113 and 114: em-estar, passa a servir apenas par
- Page 115 and 116: escuta para a especificidade dos to
- Page 117 and 118: de se opor à teoria psicanalítica
- Page 119 and 120: intensidades. Atribuímos a isso, e
- Page 121 and 122: “sentido” dado pelo paciente à
- Page 123 and 124: Não se trata mais de estabelecer u
- Page 125 and 126: A linguagem é algo que se adquire,
- Page 127 and 128: que a ligação com imagens de pala
- Page 129 and 130: formações de sintoma e os process
- Page 131 and 132: lógica própria do pensamento inco
- Page 133 and 134: A clínica, não nasce, a exemplo d
- Page 135 and 136: uso, que caracterizarão a mola pro
- Page 137 and 138: processo de criação junto ao tera
- Page 139 and 140: O presente relato merece ser retoma
- Page 141 and 142: Partindo da premissa lacaniana de q
- Page 143 and 144: deveria passar pelo significante; u
- Page 145 and 146: A clínica das intensidades, especi
- Page 147 and 148:
(NOGUEIRA FILHO, 1999, p. 34). É,
- Page 149 and 150:
5.4 - Da primazia do prazer a um pr
- Page 151 and 152:
ecuperação. Como mencionamos no i
- Page 153 and 154:
A meta da satisfação não é de m
- Page 155 and 156:
Gondar (2001) nos indica que, nesse
- Page 157 and 158:
em que não exige trabalho psíquic
- Page 159 and 160:
Para finalizar, acreditamos que a i
- Page 161 and 162:
2005. São Paulo: CEBRID - Centro B
- Page 163 and 164:
1997. In: Braz/ Méd Biol Res.; 37(
- Page 165 and 166:
Organização das Nações Unidas,
- Page 167 and 168:
ANEXOS166
- Page 169 and 170:
168
- Page 171 and 172:
TÊRMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESC
- Page 173 and 174:
ENTREVISTAS TRANSCRITASEntrevistado
- Page 175 and 176:
mais nada. Não tinha mais carinho
- Page 177 and 178:
Não sei, mas na droga sintética a
- Page 179 and 180:
Entrevistado 2 Idade: 43 anos. Dura
- Page 181 and 182:
Levantava do lugar que cê tava par
- Page 183 and 184:
vai descobrindo que ele pode fazer
- Page 185 and 186:
de todo dia ter que beber. Eu tive
- Page 187 and 188:
gastava tudo. Eu era daquele tipo d
- Page 189 and 190:
O efeito da maconha e do crack é m
- Page 191 and 192:
Nesta primeira vez, você sentiu al
- Page 193 and 194:
açúcar, por causa daquele amargo
- Page 195 and 196:
Por que você acha que você usava
- Page 197 and 198:
O que você acha que acontece? A pa
- Page 199 and 200:
controlar... Quando eu tava lá for
- Page 201 and 202:
ua, minha mãe não agüentava eu,
- Page 203 and 204:
Você enxergava que estava assim?Eu
- Page 205 and 206:
E se a droga não te fizesse mal, n
- Page 207 and 208:
Como eram esses sonhos?Os sonhos vi
- Page 209 and 210:
Você se lembra do seu primeiro ‘
- Page 211 and 212:
Hoje que você está aqui e já rea
- Page 213 and 214:
Me conta um pouco dessa vida louca?
- Page 215 and 216:
Você rouba, fica um tempo e já er
- Page 217 and 218:
porque eu ajudava as famílias, aju
- Page 219 and 220:
Sim, sim. Era aquilo, contava sempr
- Page 221 and 222:
minha ex-mulher, eu e minha atual m
- Page 223 and 224:
“Vamo pega umas marmita e tal?”
- Page 225 and 226:
impregnava em você três dias, sab
- Page 227 and 228:
Uma sensação assim... O crack é
- Page 229 and 230:
de idade. Não vou dizer que eu exc
- Page 231 and 232:
difícil. Então, é uma coisa que
- Page 233 and 234:
Já fazia uso. Desde 12 pra 13 anos
- Page 235 and 236:
Você ficou 9 anos sem usar? Não u
- Page 237 and 238:
mais do que tudo que ela tinha feit
- Page 239 and 240:
Não, não..., eu até chegava em c
- Page 241 and 242:
fosse pra ir num churrasco ou num b
- Page 243 and 244:
maconha e..., de 1997 em diante sur
- Page 245 and 246:
Você tinha me falado antes, que co
- Page 247 and 248:
Você começou usar droga com que i
- Page 249 and 250:
deixava parar era isso daí, eu nã
- Page 251 and 252:
Conseqüências? Não tinha conseq
- Page 253 and 254:
mais, entrar mais, senão fica comp
- Page 255 and 256:
namorada que eu fiquei, elas gostav
- Page 257 and 258:
amanhã?” Aí eu disse aquela vel
- Page 259 and 260:
tu vai ficar doidão. Aí tu vai
- Page 261 and 262:
O que você sentiu?Não senti nada.
- Page 263 and 264:
Esse “primeiro tiro” você comp
- Page 265 and 266:
Você consegue pensar, hoje, o porq
- Page 267 and 268:
A paranóia é ruim sim, mas, pior
- Page 269 and 270:
“panquecar”, até que você dur