CÚPULA DA AMÉRICA LATINA E DO CARIBE SOBRE ... - Funag
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INTERVENÇÕES (VERSÕES EM PORTUGUÊS)<br />
A Guatemala esperou 54 anos por nosso governo, e se não fosse pela<br />
solidariedade que recebemos, durante o processo de campanha de Daniel,<br />
de Mel, dos amigos cubanos, como saber o que nos teria acontecido nessa<br />
segunda vez. Mas houve solidariedade. E tem havido solidariedade nesses<br />
11 meses, e sou testemunho vivo disso. O Chile nos ajuda em segurança, a<br />
Colômbia está nos ajudando em segurança. Com nossos irmãos mexicanos,<br />
já nos entediamos com a ajuda em segurança, de tanto nos vermos, mas um<br />
tédio contente e alegre. Somos vizinhos e temos que construir essa grande<br />
fronteira de desenvolvimento.<br />
300 mil crianças a mais nas escolas em 10 meses, num programa que<br />
viemos ver aqui. Se o Brasil, El Salvador e México não houvessem fornecido<br />
o sistema de base de dados, teríamos tardado um ano para por o programa<br />
em prática. E foi facilíssimo. As crianças da Guatemala não teriam hospitais<br />
especializados, se não fosse a solidariedade venezuelana de Hugo. O hospital<br />
começa a ser construído lá pelo dia 20 de janeiro. Então, se somarmos nossas<br />
próprias potencialidades, e creio, sim, que é hora de a região do Caribe, da<br />
América Latina observarmos internamente nossas forças para que possamos<br />
construir, como bem dizia o Presidente Raúl, a partir de nossas potencialidades,<br />
a solidariedade entre nós.<br />
A melhor vacina contra o neoliberalismo é a solidariedade; é uma vacina<br />
boníssima e funcional. E aposto naquilo mencionado pelo Presidente Lula,<br />
gostaria que a primeira Cúpula desta natureza que temos permita que<br />
alcancemos coisas concretas, não somente acordos. As coisas concretas,<br />
como a parte da coesão social, como poderia ser a questão da saúde e da<br />
educação, como pode ser o caso da dívida externa, como podem ser nossas<br />
reservas monetárias, o que tivermos.<br />
Estava tratando com o Chanceler de somar o potencial que nossos países<br />
têm; é gigantesco. Que aconteceria – o dizia ao Chanceler? Ele me disse: não<br />
digas isso. Mas vou dizer. O que aconteceria se a América Latina deixasse<br />
de funcionar, que não vendêssemos nem comprássemos? Trovejaríamos o<br />
mundo. Mas já nos fizeram isso várias vezes, várias vezes. O bloqueio a<br />
Cuba, esta crise de especuladores. Então creio que se lográssemos… perdão,<br />
a outra iniciativa, a do arco do Pacífico, isso pode nos dar uma força tremenda<br />
a ser transmitida a todo o continente.<br />
Creio que nesta Cúpula eu proporia buscarmos coisas concretas, focalizar<br />
uma agenda curta, inserir programas, ações, incentivar a cooperação entre<br />
nós.<br />
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