CÚPULA DA AMÉRICA LATINA E DO CARIBE SOBRE ... - Funag
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INTERVENÇÕES (VERSÕES EM PORTUGUÊS)<br />
de nossas posições? Como se propunha ontem, pedir uma Assembléia-Geral<br />
Especial das Nações Unidas no próximo ano, para que possamos expressar<br />
– sem perder a individualidade como nação e o que cada um vive, de formas<br />
distintas, produto da crise financeira – uma posição comum.<br />
Todos temos falado da necessidade de ter maior transparência nas regras<br />
de mercado. Como conseguir isso para não sermos surpreendidos? Como<br />
fazemos para que as regulamentações que se aplicam a centros financeiros<br />
como o panamenho, estrito e que pôde resistir à crise financeira, também<br />
sejam aplicadas nos países do Primeiro Mundo, de forma tal que possamos<br />
ter algum grau de previsibilidade na crise e nos momentos futuros que<br />
vivermos? Como lograr preservar realmente os empregos em nossa economia?<br />
Como lograr fazer projetos de infra-estrutura comum e com independência e<br />
com os novos mecanismos de financiamento que se possam criar, utilizar os<br />
fundos que já temos nos bancos regionais, que estão à disposição de nossos<br />
países para ajudar nas áreas em que nossas economias o requeiram, para<br />
preservar esse número de pessoas empregadas e afastá-los dos problemas<br />
da pobreza? Projetos de infra-estrutura comum de integração, como os<br />
projetos de obras viárias, de ferrovias, de portos.<br />
Como conseguir melhorar o capital humano em meio a esta crise? Pois,<br />
se antes competíamos, em muitos casos, por mão-de-obra barata, agora,<br />
com esta crise, vamos competir em todos os foros; e o âmbito da fuga de<br />
capital humano vai se agravar, porque as pessoas mais talentosas de nossa<br />
economia vão agora competir em nível mundial e vão continuar nos fazendo<br />
falta também na questão da criatividade que nossos países necessitam para<br />
seguir adiante. Como tornar realidade a integração econômica e comercial<br />
com as distintas iniciativas que em si não se contrapõem, mas, se registramos<br />
que avançamos uns 90% na integração comercial, os 10% restantes são a<br />
chave para seguir promovendo o comércio e as exportações em nossos países,<br />
entendendo que existem diferenças na nossa economia e que cada qual tem<br />
que reconhecer e participar na medida em que se possa nesta integração<br />
comercial, mas que, sem dúvida, desta crise nenhum país pode sair sozinho?<br />
Como fazemos para que essas regras de transparência e supervisão se<br />
convertam em normas e leis a serem aplicadas na região e que permitam a<br />
todos nós saber que contamos com centros financeiros realmente sólidos?<br />
Ações comuns para que ajudemos as economias com cada particularidade a<br />
seguir adiante. Solidariedade como a que se mostrou ontem, quando o Grupo<br />
do Rio, de certa forma, faz uma reparação histórica com Cuba, e o país se<br />
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