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CÚPULA DA AMÉRICA LATINA E DO CARIBE SOBRE ... - Funag

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INTERVENÇÕES (VERSÕES EM PORTUGUÊS)<br />

regras de liberalização do comércio. Nunca houve um encontro sério no nível<br />

político entre Equador, Costa Rica e outros países produtores de banana da<br />

América Latina e do Caribe. Na verdade, alguns países da América Latina<br />

envolvidos na guerra contra o regime de comércio que a Europa galvanizou,<br />

indiretamente, e em alguns casos diretamente, causaram imenso dano a países<br />

como São Vicente e Granadinas. De tal forma que essas diferenças e, como<br />

dizemos agora, mais desafios tiveram que ser acrescidos ao resto do regime<br />

protecionista para as bananas, mas certamente produtores menores como<br />

São Vicente e Granadinas merecem um lugar no sistema internacional; e se<br />

todos os nossos irmãos e irmãs latinos trabalharem com os Estados Unidos<br />

para minar a eficácia do sistema produtivo em nossos próprios países, nós<br />

falamos de integração, mas não a praticamos.<br />

Certamente, o pequeno produtor nas montanhas e vales de São Vicente<br />

e em Santa Lúcia e na Dominica e Granada deve ter um lugar no sistema<br />

internacional de comércio; e o que produzimos é essencialmente mínimo,<br />

pequeno, insignificante em qualquer parâmetro global.<br />

Por essa razão, peço a meus irmãos e irmãs da América Latina e da<br />

América Central que forneçam um papel especial, um nicho, para a colocação<br />

de nossas bananas.<br />

A dizimação nas comunidades rurais foi imensa. Em 1993, São Vicente e<br />

Granadinas exportaram um valor de US$ 120 milhões em bananas; ano<br />

passado exportamos menos de US$ 20 milhões e não há alternativa adequada<br />

no período de transição; em outras palavras, existe uma maior comiseração<br />

dos pobres e degradação da área rural.<br />

Acho que esta é uma questão que deve ser colocada aqui. E quando as<br />

regras são esboçadas claramente, deve haver uma aceitação de um mais<br />

velho e estatutário princípio: iguais entre iguais, proporcionalidade entre iguais;<br />

e há desigualdade na mesa; e deve haver proporcionalidade entre iguais. É<br />

nesse espírito que também quero levantar a questão do Haiti, que ainda não<br />

veio à discussão aqui; de fato, não acredito que tenha sido mencionada. É<br />

inconcebível que saiamos daqui sem falar da miséria no Haiti e da necessidade<br />

de esta Cúpula assistir de maneira ainda mais prática do que no presente aos<br />

problemas econômicos e sociais no Haiti. Não é meramente questão de<br />

insegurança, embora essa seja de grande significância. Mas a questão não<br />

pode ser encoberta e devemos falar dela em termos práticos.<br />

Alguém fez referência, não ao nome, mas ao o movimento anticolonial<br />

no começo do século XIX e o estabelecimento de uma República<br />

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