CÚPULA DA AMÉRICA LATINA E DO CARIBE SOBRE ... - Funag
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<strong>CÚPULA</strong> <strong>DA</strong> <strong>AMÉRICA</strong> <strong>LATINA</strong> E <strong>DO</strong> <strong>CARIBE</strong> <strong>SOBRE</strong> INTEGRAÇÃO E DESENVOLVIMENTO - CALC<br />
México no noroeste à Argentina e Chile no sudeste. O Caribe está<br />
representado coletivamente, mas a filiação está aberta a cada país individual<br />
do CARICOM e Belize, Guiana e Haiti já se beneficiaram disso. Quero<br />
indicar, hoje, que a Jamaica também buscará tornar-se membro individual do<br />
Grupo do Rio. O ponto que quero levantar é que, no Grupo do Rio, a<br />
autenticidade constituinte já foi estabelecida. Consideramos o fato de que<br />
existem outras instituições de integração na região e elas devem ser respeitadas.<br />
Não há conflito inerente. Não há nenhuma inconsistência necessária na<br />
existência desses grupos e a autoridade superveniente e a autenticidade do<br />
Grupo do Rio. Aquelas instituições podem operar na estrutura mais ampla<br />
desse Grupo.<br />
Eles podem necessitar de alguma calibragem, alguma sincronização. Esse<br />
é um trabalho a ser feito, mas não é razão para descartar o conceito. Sugiro<br />
que, se a vontade política existir, se nada mais fizermos nesse encontro, sugiro<br />
que criemos uma força tarefa, um grupo de trabalho técnico, para capturar o<br />
sentimento da reunião, examinar todas as ramificações e preparar propostas<br />
de fortalecimento do Grupo autêntico, que se tornará o Grupo do Rio, o qual<br />
será o meio de consolidação do poder dos latinos e caribenhos e guiará o<br />
movimento coletivo de avanço da região. A XXI Cúpula do Grupo do Rio<br />
está marcada para 2010 e ela deve ser útil para ordenar os detalhes desse<br />
tipo de arcabouço, esse tipo de estrutura para consideração durante aquela<br />
Cúpula.<br />
Se essa proposta encontrar receptividade, gostaria de sugerir três áreas<br />
sobre as quais devemos ter muito cuidado. Primeiro, devemos resguardarnos<br />
contra a tendência que vemos com freqüência: a tendência à insularidade.<br />
Cada um de nós, às vezes, pensa que ficamos melhor lutando batalhas<br />
particulares do que sermos impelidos por obrigações coletivas. Acho que<br />
precisamos entender que não faz sentido vencer a batalha se não formos<br />
vencer a guerra e isso é o que requer uma abordagem coesa mais ampla do<br />
que somos capazes de assumir numa base individual.<br />
Em segundo lugar, quero indicar que não há necessidade de harmonizar<br />
nosso interesse ou nossas estratégias. Com muita frequência, nos encontramos<br />
em lados opostos no nível micro, em detrimento de forjar um propósito coletivo<br />
no nível macro. De novo, algumas vezes nos concentramos mais em vencer<br />
batalhas do que em vencer a guerra. O Presidente Jagdeo, ontem, frisou que<br />
quando nos encontramos em conferências importantes no mundo, quando<br />
precisamos nos juntar, tudo o que fazemos é dizer olá uns para os outros,<br />
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