31.05.2013 Views

Da Excepcionalidade às Linhas de Cuidado: O Componente ...

Da Excepcionalidade às Linhas de Cuidado: O Componente ...

Da Excepcionalidade às Linhas de Cuidado: O Componente ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

72<br />

Ministério da Saú<strong>de</strong><br />

A Portaria Interministerial MPAS/MS/MEC nº 3, <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1982 (BRA-<br />

SIL, 1982), inicialmente, <strong>de</strong>finiu que os chamados medicamentos excepcionais eram<br />

aqueles <strong>de</strong>mandados pela socieda<strong>de</strong> e justificados pelo médico assistente, mas que não<br />

estavam presentes na RENAME vigente; portanto, essa foi a primeira regra <strong>de</strong>finida<br />

para a “incorporação” <strong>de</strong> medicamentos excepcionais, ou seja, eram excepcionais<br />

porque não estavam presentes na RENAME da época.<br />

Ao constituir formalmente o primeiro elenco <strong>de</strong> medicamentos excepcionais, e sem<br />

<strong>de</strong>finir claramente as características <strong>de</strong>sta padronização, a Portaria SAS/MS nº 142,<br />

<strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1993 (BRASIL, 1993) criou, automaticamente, a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>finição para as próximas incorporações. Isso é justificado pelo fato <strong>de</strong> que a partir<br />

<strong>de</strong>ste marco regulatório, o SUS possuía uma lista formal <strong>de</strong> medicamentos, mesmo<br />

sem <strong>de</strong>finição das suas características e das formas <strong>de</strong> constituí-la.<br />

Essa preocupação já tinha sido observada à época e, por isso, por meio da Portaria<br />

GM/MS nº 1.310, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1999 (BRASIL, 1999e), foi instituída uma<br />

Comissão <strong>de</strong> Assessoria Farmacêutica à Secretaria <strong>de</strong> Assistência à Saú<strong>de</strong>, objetivando<br />

estabelecer critérios técnicos para a seleção, inclusão, exclusão e substituição <strong>de</strong><br />

medicamentos “excepcionais” na Tabela SIA/SUS. Essa Comissão era composta por<br />

representantes da Secretaria <strong>de</strong> Atenção à Saú<strong>de</strong>, da Secretaria <strong>de</strong> Políticas <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

e da Secretaria Executiva, todas do Ministério da Saú<strong>de</strong>, da Agência Nacional <strong>de</strong><br />

Vigilância Sanitária, do Conselho Nacional <strong>de</strong> Secretários <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e do Conselho<br />

Nacional <strong>de</strong> Secretários Municipais <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>.<br />

Mesmo com a constituição formal da Comissão, acima referida, a Portaria GM/<br />

MS nº 1.318, <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2002 ampliou consi<strong>de</strong>ravelmente o elenco <strong>de</strong> medicamentos<br />

excepcionais, sem trazer no seu escopo legal os critérios empregados<br />

para tal ampliação (BRASIL, 2002a). Talvez isso tenha ocorrido porque, ainda nessa<br />

época, não se tinha um conceito <strong>de</strong>finitivo para o que era chamado <strong>de</strong> medicamentos<br />

excepcionais. Além disso, não havia uma estrutura no âmbito do Ministério da

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!