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Projeto Conceitual de Aeronaves de Transporte

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I.2 Breve história da aviação comercial<br />

Nesta seção, dados técnicos e a história <strong>de</strong> vários aviões <strong>de</strong> linha selecionados pelos<br />

autores estão disponíveis. Antes <strong>de</strong> se passar a história individual dos aviões escolhidos,<br />

é importante proporcionar ao leitor uma visão da evolução das configurações dos aviões<br />

<strong>de</strong> linha.<br />

I.2.1<br />

Período pré Primeira Guerra Mundial<br />

O início do vôo do mais pesado-que-o-ar teve a contribuição <strong>de</strong> vários pioneiros, entre<br />

os quais o brasileiro Santos-Dumont, que se estabeleceu na França no final do Séc. XIX.<br />

Santos-Dumont ocupou-se na França com o vôo <strong>de</strong> balões e em seguida dirigíveis, com<br />

os quais se tornou uma celebrida<strong>de</strong> mundial. Após o seu sucesso com os dirigíveis,<br />

Dumont voltou-se ao projeto e construção <strong>de</strong> aviões.<br />

Santos-Dumont conquistou o Prêmio Deutsch em 1901, quando partindo do Campo <strong>de</strong><br />

Saint Clou<strong>de</strong> com o seu dirigível Nº 6, contornou a Torre Eiffel e voltou ao ponto <strong>de</strong><br />

partida no tempo estipulado pelo Aeroclube da França (Fig. I.13). Ele havia tentado este<br />

feito anteriormente com o seu dirigível Nº 5, mas <strong>de</strong>vido ao vazando do higrogênio do<br />

compartimento sustentador acabou por se chocar com o Hotel Troca<strong>de</strong>ro (que não existe<br />

mais na Paris <strong>de</strong> hoje).<br />

Figure I.13 – À esquerda: Um marco para a engenharia aeronáutica: dirigíveis<br />

<strong>de</strong> Santos-Dumont ao redor da Torre Eiffel. Esquerda – O Número 5<br />

experimentou vazamento <strong>de</strong> gás <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> contornar a Torre Eiffel. A imagem é<br />

erroneamente interpretada por muitos historiadores, pois eles se referem ao<br />

aparelho na foto como o Número 6. À Direita: o Número 6 a caminho <strong>de</strong><br />

conce<strong>de</strong>r ao Santos-Dumont o prêmio Deutsch <strong>de</strong> la Meurthe.<br />

Santos-Dumont dcontinuou <strong>de</strong>senvolvendo dirigíveis. O menor <strong>de</strong>les, foi o Nº 9,<br />

semirrígido, batizado como La Bala<strong>de</strong>use, foi um dos menores que Santos-Dumont<br />

construiu (Fig. I.14). Ele foi i<strong>de</strong>alizado e construído para ser um "carro aéreo" e aten<strong>de</strong>u<br />

as expectivas <strong>de</strong> Dumont, que com o dirigível <strong>de</strong>scia em locais públicos, como<br />

restaurantes, lojas e lanchonetes, visitava amigos e ia com freqüência a clubes, on<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ixava com os porteiros as "ré<strong>de</strong>as" do seu "corcel alado". Voava sobre as casas <strong>de</strong><br />

Paris, quase resvalando sobre seus telhados. Em 14 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1903, participou das<br />

comemorações da queda da Bastilha, <strong>de</strong>sfilando com o dirigível. Nesse dirigível<br />

permitiu que, pela primeira vez, uma outra pessoa o conduzisse, a cubana Aida <strong>de</strong>

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