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Projeto Conceitual de Aeronaves de Transporte

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assentos. A Fokker também introduziu uma asa re<strong>de</strong>senhada para o F-100, o que eles<br />

garantiam ser 30% mais eficiente em voo <strong>de</strong> cruzeiro do que a do F-28. Nova<br />

motorização foi provi<strong>de</strong>nciada (inevitável, por conta da consi<strong>de</strong>ravelmente maior<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> passageiros), com os Rolls-Royce Tay sendo escolhidos para equipar o<br />

Fokker 100. O cockpit foi melhorado com um pacote <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong> tubos<br />

catódicos. O Fokker 100 apresenta motores montados na fuselagem e cauda em "T",<br />

similar àquele da família Douglas DC-9. O Fokker 100 não possuía janelas acima do<br />

posto <strong>de</strong> pilotagem (cockpit), conhecidas como eyebrow windows, diferentemente <strong>de</strong><br />

seu antecessor, o Fokker F-28.<br />

Dois protótipos foram construídos - o primeiro, PH-MKH, voou sua primeira vez em 30<br />

<strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1986, e o segundo, PH-MKC, seguido em 25 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1987. O<br />

certificado tipo foi alcançado em Novembro <strong>de</strong> 1987. As primeiras entregas (com o Tay<br />

620-15) se iniciaram para a Swissair em Fevereiro <strong>de</strong> 1988. A American Airlines (75<br />

aeronaves encomendadas), a TAM <strong>Transporte</strong>s Aéreos Regionais (agora TAM Linhas<br />

Aéreas) (50 aeronaves) e a US Air (40 aeronaves) foram os principais clientes do<br />

Fokker 100, os quais adquiriram unida<strong>de</strong>s equipadas com os Tay 650-15, <strong>de</strong> maior<br />

tração.<br />

O Fokker 100 revelou ser um avião a<strong>de</strong>quado para operar em pequenos aeroportos, e<br />

<strong>de</strong>u o conforto e a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um avião a jato aos passageiros da aviação regional,<br />

garantindo-lhe assim boas vendas.<br />

No ano <strong>de</strong> 1991, a Fokker produziu 70 unida<strong>de</strong>s e tinha mais <strong>de</strong> 230 pedidos. Uma<br />

versão ER (Exten<strong>de</strong>d Range), com tanques adicionais das asas, foi introduzida em 1993;<br />

e uma versão <strong>de</strong> conversão rápida passageiro/cargueiro foi introduzida em 1994,<br />

<strong>de</strong>signada <strong>de</strong> 100QC. Uma versão encurtada, o Fokker 70, foi lançada voou pela<br />

primeira vez em 1994 como um substituto ao seu irmão mais velho. Foram removidos<br />

4,70 m (15,42 ft) da fuselagem do F-100 para obter aquela do F-70, que tinha a<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transportar até 80 passageiros. Estudos em um provável Fokker 130, com<br />

130 assentos e o Fokker 100QC (cargueiro) não alcançaram estágios mais avançados <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento. Um Fokker 100EJ (Executive Jet) foi introduzido em 2003 como uma<br />

conversão <strong>de</strong> aeronaves Fokker 100 usadas.<br />

Apesar do Fokker 100 ter tido algum sucesso no mercado, a Fokker continuou<br />

<strong>de</strong>ficitária e, a certa altura dos acontecimentos, a empresa controladora, a Daimler Benz<br />

Aerospace AG, <strong>de</strong>cidiu por fechá-la. A Fokker faliu em 1996 e encerrou a produção <strong>de</strong><br />

aeronaves no final <strong>de</strong> 1997. Havia alguma discussão sobre a empresa ser adquirida pela<br />

Bombardier, mas os planos não se concretizaram.<br />

Um grupo baseado em Amsterdam, Rekkof Restart (Rekkof é Fokker ao contrário)<br />

negociaram para reiniciar a produção dos Fokker 70 e 100 em 1999, mas o acordo<br />

nunca se completou.<br />

Como qualquer outro projeto, o do 70/100 foi sendo cada vez mais esmagado pelos<br />

aviões concorrentes da Bombardier e pelos jatos regionais da Embraer, o que também<br />

<strong>de</strong>scartou um projeto do Fairchild 728JET/928JET e um <strong>de</strong>senho ainda sem nome da<br />

ATR. A versão conhecida por Fokker 130 nunca chegou a ser construída.<br />

A Figura I.52 mostra as três vistas do Fokker 100. Na Figura I.53, o arranjo dos<br />

assentos e a configuração da cabina <strong>de</strong> passageiros bem como a seção transversal acima<br />

do assoalho po<strong>de</strong>m ser vistas.<br />

A Tabela Ii fornece dados <strong>de</strong> massa do Fokker 100. A Tabela Ij outros dados<br />

importantes da configuração.

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