Cálculo e Estimação de Invariantes Geométricos: Uma ... - Impa
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98 5.4. Cúbica Osculadora<br />
5.4 Cúbica Osculadora<br />
Um fato interessante é que não existe um parabolói<strong>de</strong> osculador à<br />
superfície que seja invariante por transformações afins (ver [Spi99]).<br />
É possível mostrar a existência <strong>de</strong> cúbicas osculadoras à superfície<br />
e além disso existe uma transformação afim que leve tais cúbicas<br />
em outras que são mais simples <strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r. A classificação <strong>de</strong>ssas<br />
cúbicas <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do sinal da métrica. A <strong>de</strong>monstração da existência<br />
das cúbicas osculadoras é equivalente a mostrar que o normal afim é<br />
vertical ξ = (0, 0, 1).<br />
É possível mostrar que se p ∈ S é um ponto hiperbólico ou elíptico,<br />
então para cada X3 ∈ T ⊥ p S, complemento ortogonal do plano tangente,<br />
dadas a função quadrática φ : TpS → R e a função cúbica<br />
ψ : TpS → R olhando para a segunda e terceira or<strong>de</strong>m os termos da<br />
expansão da série <strong>de</strong> Taylor para a função que <strong>de</strong>screve S em termos<br />
do sistema <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas X1, X2, X3, para qualquer base {X1, X2}<br />
<strong>de</strong> TpS. Então existe uma única direção para X3 a qual faz φ e ψ<br />
apolar, ou seja, isso garanti que o normal afim ξ = (0, 0, 1) em p.<br />
Definição 5.9. Dizemos que duas formas ϕ e ψ dadas anteriormente<br />
são apolar se elas satisfazem a � �<br />
∂ ∂ ∂ ∂ 2(ϕ,<br />
∂u ∂v − ∂v ∂u ψ) = 0. A expressão<br />
anterior é <strong>de</strong>nominada condição <strong>de</strong> apolarida<strong>de</strong>.<br />
Proposição 5.10 (Classificação das cúbicas osculadoras). Seja G<br />
uma cúbica osculadora em um ponto p <strong>de</strong> uma superfície S ⊂ R 3 . Se p<br />
é um ponto elíptico então existe uma transformação afim A : R 3 → R 3<br />
tal que A(G) ⊂ R 3 é o gráfico <strong>de</strong><br />
(u, v) ↦→ 1<br />
2 (u2 + v 2 ) + C<br />
6 (u3 − 3uv 2 ), para algum C.<br />
Se p é um ponto hiperbólico então po<strong>de</strong>mos escolher A tal que A(G)<br />
é o gráfico <strong>de</strong> umas das três funções<br />
(u, v) ↦→ 1<br />
2 (u2 − v 2 ) + C<br />
6 (u3 + 3uv 2 ),<br />
(u, v) ↦→ 1<br />
2 (u2 − v 2 ) + C<br />
6 (v3 + 3vu 2 ),<br />
(u, v) ↦→ 1<br />
2 (u2 − v 2 ) + 1<br />
6 (u + v)3 .