Cálculo e Estimação de Invariantes Geométricos: Uma ... - Impa
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Capítulo 2. Geometria Euclidiana: Curvas 25<br />
Vamos admitir que o vetor gradiente ∇f = (fx, fy) é não-nulo.<br />
Po<strong>de</strong>mos supor sem perda <strong>de</strong> generalida<strong>de</strong> que fy �= 0, então existe<br />
um intervalo aberto J ⊂ R e uma função g : J → R tal que a curva<br />
localmente é dada como um gráfico {(x, g(x)); x ∈ J}. Agora, pela<br />
parte inicial sabemos como calcular os vetores tangentes e normais<br />
no caso paramétrico, ou seja, temos as fórmulas dos elementos t e n.<br />
Por um lado, observemos que tais fórmulas são dadas em função <strong>de</strong><br />
g, mais precisamente<br />
t = (1 + g 2 x) −1/2 (1, gx),<br />
n = (1 + g 2 x) −1/2 (−gx, 1),<br />
que apenas sabemos sua existência e não a conhecemos. Por outro<br />
lado, sabemos calcular as relações entre as <strong>de</strong>rivadas <strong>de</strong> f e g. Logo,<br />
2.5 Curvatura<br />
t = (f 2 x + f 2 y ) −1/2 (fy, −fx),<br />
n = (f 2 x + f 2 y ) −1/2 (fx, fy).<br />
A curvatura indica o quanto a curva muda a direção. Po<strong>de</strong>mos expressar<br />
essa direção como uma base positiva <strong>de</strong> R 2 a partir <strong>de</strong> elementos<br />
geométricos da curva.<br />
Caso paramétrico<br />
<strong>Uma</strong> maneira <strong>de</strong> medir como o traço se curva é observar como a base<br />
{t(s) , n(s)} associada a cada ponto varia quando nos movemos ao<br />
longo da curva. Esta mudança po<strong>de</strong> ser controlada pelo significado<br />
das <strong>de</strong>rivadas <strong>de</strong> t ′ (s) e n ′ (s) . Diferenciando as expressões<br />
obtemos<br />
||t|| 2 = ||n|| 2 = 1 e 〈t(s) , n(s)〉 = 0,<br />
〈t ′ (s) , t(s)〉 = 〈n ′ (s) , n(s)〉 = 0 e<br />
〈t ′ (s) , n(s)〉 + 〈t(s) , n ′ (s)〉 = 0.