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Cálculo e Estimação de Invariantes Geométricos: Uma ... - Impa

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Capítulo 4. Geometria Afim: Curvas 69<br />

4.3 Curvas Paramétricas<br />

Vamos primeiro consi<strong>de</strong>rar o caso em que a curva seja paramétrica<br />

e <strong>de</strong>pois com as expressões <strong>de</strong> cada proprieda<strong>de</strong> geométrica obteremos<br />

os invariantes afins em curvas implícitas, isto é possível, pois<br />

localmente qualquer curva implícita regular po<strong>de</strong> ser vista como um<br />

gráfico. Por questão <strong>de</strong> simplicida<strong>de</strong> do texto, quando nos referirmos<br />

a transformações afins, estamos trabalhando com transformações lineares<br />

que preservam área.<br />

4.3.1 Comprimento <strong>de</strong> Arco Afim<br />

No estudo <strong>de</strong> curvas na geometria Euclidiana o primeiro ingrediente<br />

para encontrar as proprieda<strong>de</strong>s geométricas é o cálculo do comprimento<br />

<strong>de</strong> arco. Vimos que sempre é possível reparametrizar uma<br />

curva regular <strong>de</strong> tal forma que o vetor velocida<strong>de</strong> da curva seja<br />

unitário. Agora, queremos <strong>de</strong>finir o comprimento <strong>de</strong> arco afim e com<br />

isso po<strong>de</strong>r avançar no estudo das proprieda<strong>de</strong>s geométricas que são<br />

invariantes por transformações afins.<br />

Definição 4.10. Seja α uma curva <strong>de</strong>finida no plano e seja A uma<br />

transformação afim do plano. <strong>Uma</strong> função escalar g em α é invariante<br />

afim se, para todo ponto p ∈ α, g(A(p)) = g(p) . Analogamente um<br />

vetor V em α é invariante afim se, para todo p ∈ α, V (A(p)) = V (p) .<br />

Esta notação é mais conhecida como invariante equiafim.<br />

O próximo resultado mostra que toda curva α : I ⊂ R → R 2 não<br />

<strong>de</strong>generada po<strong>de</strong> ser reparametrizada <strong>de</strong> tal forma que α ′ ∧ α ′′ = 1.<br />

Proposição 4.11. Seja α : I → R 2 uma curva não-<strong>de</strong>generada,<br />

então existe um difeomorfismo h : I → J tal que αs ∧αss = 1, ∀s ∈ J.<br />

Demonstração: De fato, suponhamos que exista um difeomorfismo<br />

h : I → J tal que αs ∧ αss = 1, ∀s ∈ J. Consi<strong>de</strong>remos a reparametrização<br />

β : J → R 2 . Assim, α(t) = β(h(t)) = β(s). Diferenciando<br />

esta última equação temos<br />

αt =<br />

ds<br />

βs<br />

dt ,<br />

�<br />

ds<br />

dt<br />

αtt = βss<br />

� 2<br />

d<br />

+ αs<br />

2s .<br />

dt2

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