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Cálculo e Estimação de Invariantes Geométricos: Uma ... - Impa

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12 1.4. Técnicas <strong>de</strong> Mudança <strong>de</strong> Contexto<br />

uma coor<strong>de</strong>nada z tal que fz(p) �= 0. Então existem uma vizinhança<br />

Vp <strong>de</strong> p e uma função suave g : U ⊂ R d → R tal que<br />

S ∪ Vp = {(xd, z) ∈ R d+1 , xd ∈ U, z = g(xd)}.<br />

Em outras palavras, qualquer varieda<strong>de</strong> implícita é localmente o<br />

gráfico <strong>de</strong> uma função g. Usando a relação f(xd, g(xd)) = 0, as <strong>de</strong>rivadas<br />

<strong>de</strong> g po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>duzidas das <strong>de</strong>rivadas <strong>de</strong> f. Em particular,<br />

temos que gx(xd) = − fx(p)<br />

fz(p) , com p = (xd, g(xd)). Isso permite usar<br />

o cálculo diferencial dos invariantes no caso paramétrico no contexto<br />

implícito.<br />

1.4.2 Processos <strong>de</strong> Amostragem<br />

Os processos <strong>de</strong> amostragem <strong>de</strong>screvem as mudanças dos contextos<br />

não discretos para os contextos discretos. Do ponto <strong>de</strong> vista matemático,<br />

isso correspon<strong>de</strong> a restringir as funções, parametrizações<br />

ou funções implícitas, a um número finito <strong>de</strong> elementos <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong><br />

um conjunto a parâmetro <strong>de</strong> funções. Esse processo nem sempre é<br />

possível, e os processos <strong>de</strong> amostragem são frequentemente associados<br />

aos problemas <strong>de</strong> aproximação. Por isso o cálculo no caso discreto é<br />

geralmente chamado <strong>de</strong> estimação.<br />

Os processos <strong>de</strong> amostragem aparecem naturalmente com dados<br />

reais no computador. Por exemplo, uma fotografia digital é uma<br />

função implícita discreta que correspon<strong>de</strong> a uma medição <strong>de</strong> luz por<br />

médias locais. Essas médias constituem um processo <strong>de</strong> amostragem<br />

a partir da distribuição <strong>de</strong> luz real “contínua”. Porém, nesses casos<br />

reais, o erro <strong>de</strong> aproximação, em particular se contar as <strong>de</strong>rivadas, é<br />

muito difícil <strong>de</strong> quantificar.<br />

A abordagem usual <strong>de</strong> geometria discreta consiste em <strong>de</strong>finir operações<br />

discretas que aproximem as operações dos contexto não discreto.<br />

Por exemplo, no caso <strong>de</strong> medida, é <strong>de</strong>sejável que medidas<br />

feitas no contexto discreto convirjam para as medidas do caso diferenciável<br />

quando o erro <strong>de</strong> aproximação da amostragem vá para<br />

zero. Essas noções são <strong>de</strong>licadas <strong>de</strong> aplicar, porque são apenas resultados<br />

assintóticos, e porque os processos <strong>de</strong> amostragem que permitem<br />

formalizar essas análises (em particular as ɛ-amostragens) não<br />

são facilmente realizáveis na prática.

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