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Cálculo e Estimação de Invariantes Geométricos: Uma ... - Impa

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106 5.5. Superfícies Implícitas<br />

cipais aos eixos. Como consequência garantimos que fxy = 0, o que<br />

simplifica o processo <strong>de</strong> obtenção dos invariantes afins. O efeito <strong>de</strong>sta<br />

transformação sobre as <strong>de</strong>rivadas é <strong>de</strong>scrita no seguinte teorema e a<br />

construção <strong>de</strong> A (ver Figura 5.6) é <strong>de</strong>talhada na sua <strong>de</strong>monstração.<br />

x<br />

p<br />

f(x,y,z)=0<br />

~ x<br />

z~<br />

~ p<br />

z<br />

∆<br />

f~<br />

∆<br />

f<br />

~ y<br />

y<br />

~<br />

f(x,y,z)=0<br />

A = R2SR1<br />

R1<br />

Figura 5.6: A construção da transformação A.<br />

R2<br />

S<br />

x R<br />

x S<br />

z R<br />

p R<br />

z S<br />

∆<br />

R<br />

f<br />

y R<br />

f R (x,y,z)=0<br />

p S<br />

∆<br />

S<br />

f<br />

y S<br />

f S (x,y,z)=0<br />

Teorema � 5.12. Em � cada ponto regular p <strong>de</strong> uma superfície implícita<br />

3 p ∈ R , f(p) = 0 existe uma transformação equiafim A tal que em<br />

cada � ponto ˜p = A(p) a superfície implícita transformada <strong>de</strong>finida por<br />

˜p ∈ R3 , ˜ f(˜p) = f � A−1 (˜p) � �<br />

= 0 tem as seguintes proprieda<strong>de</strong>s<br />

• O vetor gradiente é o vetor unitário vertical: ∇ ˜ f(˜p) = (0, 0, 1).<br />

• A <strong>de</strong>rivada cruzada ˜ fxy zera, ou seja, ˜ fxy(˜p) = 0.<br />

Demonstração: Primeiro observe que ∇ ˜ f(˜p) = ∇f(p) · A−1 (escrevendo<br />

o gradiente em linha). Deduzimos as transformações para o<br />

primeiro item com a geometria <strong>de</strong>scritiva simples. Decompomos a<br />

transformação afim como A = R2SR1 (ver Figura 5.6), on<strong>de</strong> R1 é a<br />

rotação em R3 , S é um escalonamento não-uniforme ao longo <strong>de</strong> z e<br />

do plano xy e R2 é uma rotação no plano xy. A rotação R1 é uma<br />

aplicação <strong>de</strong> rotação <strong>de</strong> ∇f(p) para o vetor vertical ( 0, 0, ||∇f(p) || ) .<br />

Denotemos por f R a função implícita transformada que é dada por<br />

f R (p) = f � R −1<br />

1 (p)� . Verifica-se que o vetor gradiente <strong>de</strong> f R é<br />

� R<br />

∇f �T −T<br />

= R1 (∇f) T = R1(∇f) T = ( 0, 0, ||∇f(p) || ) T .

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