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Cálculo e Estimação de Invariantes Geométricos: Uma ... - Impa

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Capítulo 5. Geometria Afim: Superfícies 107<br />

Escalonamos o gradiente obtido. Entretanto, para obter uma<br />

transformação afim, temos que compensar a escala ao longo <strong>de</strong> z no<br />

plano xy. Portanto, � <strong>de</strong>finimos � o escalonamento S pela matriz diago-<br />

1 1 − nal S = diag η 2 − , η 2 , η , on<strong>de</strong> η = ||∇f R || = ||∇f||. Denotando<br />

f S (p) = f R� S −1 (p) � , obtemos<br />

� ∇f S �T = S −T � ∇f R�T = ( 0, 0, 1 ) T .<br />

Finalmente, rotacionamos a superfície no plano xy para alinhar<br />

as direções das curvaturas principais da superfície transformada dada<br />

por � p ∈ R3 ; f S (p) = 0 � com os eixos x e y. Isto é equivalente a<br />

diagonalizar a parte tangente da matriz Hessiana <strong>de</strong> f S :<br />

�<br />

S fxx f S �<br />

xy .<br />

f S xy<br />

f S yy<br />

A rotação R2 é então a rotação no plano xy <strong>de</strong> ângulo<br />

θ = 1<br />

2 arctan<br />

�<br />

S −2fxy f S xx − f S �<br />

.<br />

yy<br />

Isto leva à função ˜ f(p) = f S�R −1<br />

2 (p)� = f � A−1 (p) � . Como o gradiente<br />

<strong>de</strong> f S está ao longo do eixo z, a rotação planar R2 não o altera.<br />

<strong>Uma</strong> vez que a matriz Hessiana Hf˜ <strong>de</strong> ˜ f é dada pela composição<br />

das formas quadráticas: Hf ˜ = R −T<br />

2 Hf S R−1 2 = R2Hf S RT 2 , obtemos<br />

assim ˜ fxy = 0. �<br />

Observação 5.13. Em termos dos graus <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> a transformação<br />

A é uma matriz 3 × 3. Destes 9 coeficientes a restrição da transformação<br />

ser afim, o que implica que <strong>de</strong>t A = 1, reduz um grau <strong>de</strong><br />

liberda<strong>de</strong>. A rotação R1 e o escalonamento S, cada um, reduz o grau<br />

<strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> em três: o ângulo ou o fator <strong>de</strong> escala e um eixo.<br />

A rotação planar R2 tem um grau <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong>: o ângulo. Embora<br />

ainda exista um grau <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> reposição para os coeficientes,<br />

a segunda <strong>de</strong>rivada tem <strong>de</strong>pendência quadrática sobre os coeficientes<br />

<strong>de</strong> A e não há nenhuma garantia <strong>de</strong> que uma simplificação maior seria<br />

viável sem <strong>de</strong>cidir o sinal da métrica (ou equivalentemente o sinal da<br />

curvatura gaussiana euclidiana).

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