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Cálculo e Estimação de Invariantes Geométricos: Uma ... - Impa

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44 3.3. Plano Tangente; Vetor Normal<br />

Proposição 3.21. Seja σ : U ⊂ R 2 → S uma parametrização <strong>de</strong> uma<br />

superfície regular S e seja q ∈ U. O subespaço vetorial <strong>de</strong> dimensão<br />

2 , dσq(R 2 ) ⊂ R 3 coinci<strong>de</strong> com o conjunto <strong>de</strong> vetores tangentes a<br />

curvas <strong>de</strong>senhadas sobre S passando em p.<br />

Demonstração: A <strong>de</strong>monstração é <strong>de</strong>ixada como exercício, mas a<br />

i<strong>de</strong>ia está na figura 3.9.<br />

�<br />

O plano tangente <strong>de</strong> S em p po<strong>de</strong> também ser visto como<br />

Tp(S) = {v, v é tangente a S em p}.<br />

As coor<strong>de</strong>nadas <strong>de</strong> um vetor w ∈ TpS na base associada a σ são<br />

<strong>de</strong>terminadas da seguinte forma. Seja β : (−ɛ, ɛ) → U uma curva<br />

em U dada por β(t) = (u(t), v(t)) e seja α(−ɛ, ɛ) → S <strong>de</strong>finida por<br />

α(t) = σ ◦ β(t), com β(0) = q = σ −1 (p). Então<br />

α ′ (0) = d<br />

(σ ◦ β)<br />

dt<br />

= σu(q)u ′ (0) + σv(q)v ′ (0).<br />

Assim, na base {σu(q), σv(q)} w tem coor<strong>de</strong>nadas u ′ (0), v ′ (0).<br />

Vale notar que a noção <strong>de</strong> plano tangente é transportada (preservada)<br />

por aplicações diferenciáveis. Sejam S1 e S2 duas superfícies<br />

regulares e seja φ : V ⊂ S1 → S2 aplicação diferenciável. Seja p ∈ V,<br />

sabemos que todo vetor v ∈ TpS1 é o vetor velocida<strong>de</strong> α ′ (0) <strong>de</strong> uma<br />

curva diferenciável α : (−ɛ, ɛ) → V com α(0) = p. A curva β = φ ◦ α<br />

é tal que β(0) = φ(p) e, portanto, β ′ (0) é um vetor tangente em<br />

T φ(p)S2.<br />

Exercício 3.22. Dado w, como acima, mostre que o vetor β ′ (0) não<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da escolha <strong>de</strong> α e que a aplicação dφp : TpS1 → T φ(p)S2<br />

<strong>de</strong>finida por dφp(w) = β ′ (0) é linear.<br />

Caso implícito<br />

Suponhamos que a superfície S seja dada por uma função implícita<br />

diferenciável f : R 3 → R tal que a seja um valor regular <strong>de</strong> f e<br />

S = f −1 (a), então o plano tangente da superfície é dado por<br />

TpS = ker((df)p : R 3 → R), ∀p ∈ S.

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