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Cálculo e Estimação de Invariantes Geométricos: Uma ... - Impa

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24 2.4. Vetor Tangente; Vetor Normal<br />

No caso discreto, o comprimento <strong>de</strong> uma curva poligonal é apenas<br />

a soma dos comprimentos <strong>de</strong> cada segmento da curva poligonal<br />

[(xi(ti), yi(ti)), xi+1(ti+1), yi+1(ti+1))]. De fato, isso correspon<strong>de</strong> a<br />

<strong>de</strong>finição inicial dada por Riemann do comprimento <strong>de</strong> arco <strong>de</strong> uma<br />

curva não discreta convexa é o supremo dos comprimentos <strong>de</strong> todas<br />

as curvas poligonais inscritas nela.<br />

2.4 Vetor Tangente; Vetor Normal<br />

Caso paramétrico<br />

Seja α : I → R 2 curva parametrizada pelo comprimento <strong>de</strong> arco.<br />

Vamos <strong>de</strong>notar por t(s) o vetor tangente α ′ (s) , ou seja, t : I → R 2<br />

é um vetor diferenciável e ||t|| = 1. Existem somente dois vetores<br />

ortogonais a t. Definimos então n(s) = Jt(s) , on<strong>de</strong> J : R 2 → R 2 é a<br />

rotação <strong>de</strong> 90 graus no sentido anti-horário. O vetor n(s) é chamado<br />

<strong>de</strong> normal da curva α(s) em s. Com esta escolha temos n : I → R 2 é<br />

diferenciável e satisfaz<br />

||n(s) || = 1, 〈t(s) , n(s)〉 = 0 e <strong>de</strong>t(t(s) , n(s)) = 1, ∀s ∈ I.<br />

Caso implícito<br />

Figura 2.8: Vetores tangentes e normais.<br />

Já no caso da curva C ser <strong>de</strong>finida implicitamente, ou seja, a curva é<br />

dada por C = {(x, y) ∈ R 2 ; f(x, y) = c}, temos que a principal i<strong>de</strong>ia<br />

para encontrarmos estes elementos geométricos é usarmos o teorema<br />

da função implícita o qual garante que localmente a curva po<strong>de</strong> ser<br />

vista como um gráfico e a partir daí utilizar o caso <strong>de</strong> curvas paramétricas<br />

para obter essas proprieda<strong>de</strong>s.

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