29.01.2013 Views

Cálculo e Estimação de Invariantes Geométricos: Uma ... - Impa

Cálculo e Estimação de Invariantes Geométricos: Uma ... - Impa

Cálculo e Estimação de Invariantes Geométricos: Uma ... - Impa

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Capítulo 4. Geometria Afim: Curvas 79<br />

4.4 Curvas Implícitas<br />

Nesta seção encontraremos os invariantes geométricos afins: τ, η e µ<br />

<strong>de</strong> uma curva implícita f : U ⊂ R 2 → R. A principal i<strong>de</strong>ia para<br />

encontrarmos tais invariantes afins é usarmos o teorema da função<br />

implícita, o qual garante que localmente a curva po<strong>de</strong> ser vista como<br />

um gráfico e usar o teorema <strong>de</strong> Sard o que diz que o conjunto dos<br />

pontos on<strong>de</strong> o vetor gradiente se anula tem medida nula.<br />

Po<strong>de</strong>mos supor, sem perda <strong>de</strong> generalida<strong>de</strong>, que o vetor gradiente<br />

∇f = (fx, fy) �= 0, logo po<strong>de</strong>mos admitir que fy �= 0, então existe<br />

um intervalo aberto J ⊂ R e uma função g : J → R tal que a<br />

curva localmente é dada como um gráfico, ou seja, {x ∈ J; (x, g(x))}.<br />

Suponhamos ainda que a curva seja convexa, isto equivale a g ′′ �= 0<br />

e po<strong>de</strong>mos ainda admitir que g ′′ > 0.<br />

Usando a seção anterior temos as fórmulas dos invariantes τ, η e µ,<br />

mas observemos que tais fórmulas são dadas em função <strong>de</strong> g, então<br />

basta encontrar relações entre as <strong>de</strong>rivadas <strong>de</strong> f e g, que é consequência<br />

direta do teorema da função implícita.<br />

Parábola Hipérbole Elipse<br />

f y − 1<br />

2 x2 xy = c, c > 0<br />

t<br />

n<br />

κ<br />

τ<br />

η<br />

√ 1<br />

·(1, x)<br />

1+x2 √ 1<br />

·(−x, 1)<br />

1+x2 1<br />

x 2<br />

a 2 + y2<br />

b 2 − 1<br />

√ 1<br />

x4 +c2 ·`x2 , −c ´ √ 1<br />

a4y2 +x2b4 ·`a2y, −xb2´ √ 1<br />

x4 +c2 ·`c, x2´ √ 1<br />

a4y2 +x2b4 ·`xb2 , a2y ´<br />

−2c 2 x 3<br />

a 4 b 4<br />

(1+x2 ) 3 2<br />

(c2 +x4 ) 3 2<br />

(a4y2 +x2b4 ) 3 2<br />

√ 1<br />

1+x2 ·(1, x) 2− 1 “<br />

3 · c − 1 3 x, −c 2 3 x−1 ” “<br />

−a 2 3 b − 4 3 y, a − 4 3 b 2 ”<br />

3 x<br />

√ 1<br />

1+x2 ·(−x, 1) 2− 2 “<br />

3 · c − 2 3 x, c 1 3 x−1 ” “<br />

−ab − 2 3 x, −ab − 2 ”<br />

3 y<br />

µ 0 −(2c) − 2 3 (ab) − 2 3<br />

Tabela 4.2: Exemplos fundamentais <strong>de</strong> estruturas afins.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!