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Cálculo e Estimação de Invariantes Geométricos: Uma ... - Impa

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86 5.1. Estrutura Afim<br />

exemplo o grupo das transformações <strong>de</strong>ssa geometria não tem uma<br />

álgebra natural associada [GV03], pois a translação não é linear e no<br />

espaço Euclidiano não há uma distinção entre pontos e vetores.<br />

No que segue consi<strong>de</strong>raremos superfícies suaves imersas em R 3<br />

localmente convexa, o que geometricamente significa que a curvatura<br />

Gaussiana K é não-nula.<br />

Queremos encontrar proprieda<strong>de</strong>s geométricas P que são invariantes<br />

por transformações do grupo<br />

SA(3, R) = {A ∈ M(3); <strong>de</strong>t(A) = 1} .<br />

<strong>Uma</strong> proprieda<strong>de</strong> P é dita invariante por A se P(A(p)) = P(p), para<br />

todo p ∈ S 2 , on<strong>de</strong> S 2 é uma superfície. Para isso, o primeiro passo é<br />

enten<strong>de</strong>r o significado <strong>de</strong> transformações afins.<br />

Transformações Afins<br />

Vamos enten<strong>de</strong>r o significado <strong>de</strong> transformações afins para continuarmos<br />

o nosso estudo <strong>de</strong> invariantes afins.<br />

Definição 5.1. [GV03] <strong>Uma</strong> transformação T : R3 → R3 é afim se<br />

T preserva combinação afim <strong>de</strong> pontos, ou seja,<br />

n�<br />

�<br />

n�<br />

ai = 1 ⇒ T<br />

�<br />

n�<br />

= aiT (Pi) , ai ∈ R,Pi ∈ R 3 . (5.1)<br />

i=1<br />

i=1<br />

aiPi<br />

i=1<br />

Um caso interessante da <strong>de</strong>finição acima é quando n = 3, pois<br />

temos o que chamamos <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas baricêntricas. Outro ponto<br />

importante é que transformações afins preservam retas, ou seja, sejam<br />

a e b pontos em R 3 e seja r(t) = (1−t)a+tb a equação paramétrica da<br />

reta que passa pelos pontos a e b, então T (r(t)) = (1−t)T (a)+tT (b).<br />

Além disso, transformações afins preservam retas paralelas. Com<br />

efeito, duas retas r e s são retas paralelas se, e somente se, existem<br />

pontos distintos a e b sobre r e c e d sobre s tais que a − c = b − d,<br />

daí T (a) − T (c) = T (b) − T (d) e a reta <strong>de</strong>finida por T (a) e T (b) é<br />

paralela àquela <strong>de</strong>finida por T (c) e T (d).<br />

Agora, se T : R 3 → R 3 é uma transformação linear, então existem<br />

a, b, c, d, e, f, g, h, i ∈ R tais que<br />

T (x, y, z) = (ax + by + cz, dx + ey + fz, gx + hy + iz).

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