Cálculo e Estimação de Invariantes Geométricos: Uma ... - Impa
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32 3.1. Mo<strong>de</strong>los Euclidianos <strong>de</strong> Superfícies<br />
Definição 3.1. Um subconjunto S ⊂ R 3 é uma superfície regular<br />
se, para cada p ∈ S, existe uma vizinhança V <strong>de</strong> p em R 3 e uma<br />
aplicação σ : U → V ∩ S <strong>de</strong> um aberto U <strong>de</strong> R 2 sobre V ∩ S tal que<br />
1. σ é diferenciável.<br />
2. σ é um homeomorfismo. Como σ é contínua pela condição 1,<br />
isto significa que σ tem inversa σ −1 : V ∩S → U que é contínua.<br />
3. Para todo p ∈ U a diferencial dσp : R 2 → R 3 é injetiva.<br />
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Figura 3.1: Definição <strong>de</strong> superfície.<br />
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Escrevendo σ em coor<strong>de</strong>nadas, σ(u, v) = {x(u,v) , y(u,v) , z(u,v)},<br />
po<strong>de</strong>mos dizer que σ é diferenciável é equivalente a dizer que as<br />
funções x, y e z são diferenciáveis.<br />
A última condição da <strong>de</strong>finição equivale a σu × σv �= 0, ou seja,<br />
os vetores σu = ∂σ<br />
∂u e σv = ∂σ<br />
∂v<br />
são linearmente in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes.<br />
A aplicação σ é chamada <strong>de</strong> parametrização em p. Ela tem o<br />
mesmo papel que a parametrização da curva α para superfícies, porém<br />
a expressão <strong>de</strong> σ po<strong>de</strong> variar <strong>de</strong> região para região permitindo mais<br />
tipos <strong>de</strong> superfícies. A vizinhança V ∩ S <strong>de</strong> p é chamada vizinhança<br />
coor<strong>de</strong>nada e as variáveis u, v são <strong>de</strong>nominadas coor<strong>de</strong>nadas locais <strong>de</strong><br />
S.<br />
Exemplo 3.2. Consi<strong>de</strong>remos a esfera unitária dada por<br />
S 2 = {(x, y, z) ∈ R 3 x 2 + y 2 + z 2 = 1}.<br />
Afirmamos que S 2 é uma superfície regular.