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Cálculo e Estimação de Invariantes Geométricos: Uma ... - Impa

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38 3.1. Mo<strong>de</strong>los Euclidianos <strong>de</strong> Superfícies<br />

da eventual complexida<strong>de</strong> do bordo. Por isso é comum usar um caso<br />

particular <strong>de</strong> complexos celulares, mais simples, chamada <strong>de</strong> complexos<br />

simpliciais [BY98] (ver Figura 3.5). Neste caso, as células são<br />

simplexos, que generalizam pontos, segmentos <strong>de</strong> reta, triângulos,<br />

tetraedros, etc.<br />

Definição 3.15 (Simplexo). Um simplexo T <strong>de</strong> dimensão d é o fecho<br />

convexo <strong>de</strong> d + 1 pontos em posição geral.<br />

O fecho convexo é o menor conjunto convexo contendo os pontos.<br />

Por exemplo, o fecho convexo <strong>de</strong> três pontos no plano é o triângulo<br />

tendo esses pontos como vértices. Os pontos precisam está em posição<br />

geral (não tendo três pontos alinhados, quatro pontos coplanares)<br />

para evitar que o simplexo <strong>de</strong>genere.<br />

Os simplexos <strong>de</strong> dimensão 0, 1 e 2 são respectivamente chamados<br />

<strong>de</strong> vértices, arestas e triângulos. Observe que as faces <strong>de</strong> dimensão<br />

d−1 <strong>de</strong> um simplexo <strong>de</strong> dimensão d são simplexos <strong>de</strong> dimensão d−1,<br />

pois são os fechos convexos <strong>de</strong> d dos d + 1 pontos.<br />

Exercício 3.16. Verifique que um simplexo <strong>de</strong> dimensão d tem � � d<br />

k<br />

faces <strong>de</strong> dimensão k.<br />

Proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> local<br />

Para um complexo simplicial correspon<strong>de</strong>r a uma superfície (não necessariamente<br />

suave), não po<strong>de</strong> haver simplexos <strong>de</strong> dimensão maior<br />

ou igual a 3, nem vértices ou arestas isolados (não contidos no bordo<br />

<strong>de</strong> outra célula). Cada ponto <strong>de</strong> um triângulo verifica a proprieda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> local. Para a aresta, ela po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rada no meio<br />

<strong>de</strong> um pedaço <strong>de</strong> plano se ela pertencer exatamente ao bordo <strong>de</strong> dois<br />

triângulos.<br />

Esta proprieda<strong>de</strong> será fundamental para os algoritmos <strong>de</strong> Marching<br />

Cubes. Um vértice verifica a proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> local se<br />

a união das arestas e dos triângulos em volta <strong>de</strong>le é conexa. Neste<br />

caso, chamamos o complexo simplicial <strong>de</strong> malha triangular ou <strong>de</strong> superfície<br />

discreta triangulada<br />

Exercício 3.17. Verifique que a condição <strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> local para um<br />

vértice é válida apenas se as arestas em volta verifiquem a condição<br />

<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> local.

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