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Tendiendo Puentes hacia la Interculturalidad Ponencias

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actualidade, envolvem o comércio externo português, referindo [3-C, F; 4-A, B, D, E, F]<br />

as exportações em geral ou de produtos específicos (cortiça, conservas de peixe,<br />

azeite, vinho do Porto) para diversos países do mundo e [3-B, D; 4-A, E], as<br />

importações, afirmando os dois últimos, respectivamente, que “Portugal importa mais<br />

produtos do estrangeiro do que exporta” e que “(...) tem de importar, de outros países,<br />

mais de metade dos produtos que come”. Por outro <strong>la</strong>do, as referências a<br />

contribuições (individuais ou colectivas) de âmbito internacional para o progresso da<br />

humanidade aparecem a propósito dos mais variados tópicos do programa, nos<br />

manuais assina<strong>la</strong>dos. Trata-se, na generalidade, de descobertas ou invenções,<br />

associadas a um país determinado (como é o caso dos Descobrimentos portugueses<br />

e, mais recentemente, a alunagem americana), a uma civilização antiga (a numeração<br />

árabe, por exemplo) ou a indivíduos com a respectiva nacionalidade especificada (os<br />

franceses Montgolfier e a primeira viagem num balão; o americano Bell e a invenção<br />

do telefone,...). De acordo com o critério que estabelecemos inicialmente, o Quadro 5-<br />

A indica apenas o número das unidades programáticas onde encontrámos este tipo de<br />

referências. Não inclui, contudo, as alusões a contribuições de carácter cultural: todas<br />

e<strong>la</strong>s se enquadram essencialmente, no âmbito dos Descobrimentos, a nível da cultura<br />

e da língua portuguesas que chegaram a todo o mundo (manuais [4-A, C, D, F]) ou da<br />

influência cultural sobre Portugal (e o Ocidente) provinda das regiões descobertas.<br />

Esta última perspectiva foi registada em [4-C], quando afirma que os “Portugueses<br />

foram encontrando outros povos, outras culturas, [outras religiões], outros produtos e<br />

animais até aí desconhecidos (...) A expansão portuguesa permitiu, assim, a<strong>la</strong>rgar o<br />

território e a cultura do nosso país (...) a língua e a cultura portuguesas foram<br />

divulgadas ao Mundo e sofreram influências de outras línguas e culturas.” Menos<br />

significativa ainda é a alusão indirecta à influência, nos usos e costumes nacionais,<br />

exercida por povos que habitaram a Penínsu<strong>la</strong> antes da Fundação de Portugal.<br />

Pontualmente, encontrámos referências a valores manifestados nas re<strong>la</strong>ções entre<br />

países.<br />

• As referências a Portugal em contexto europeu (Quadro 5-B), e em particu<strong>la</strong>r no<br />

quadro ibérico, aparecem, na sua grande maioria, nos manuais do 4.º ano, seja no<br />

contexto de “O Passado Nacional” (Bloco 2), onde são descritos contactos com outros<br />

países no decorrer da História, seja no âmbito de “Portugal na Europa e no Mundo”<br />

(Bloco 4), reportando-se à sua situação geográfica. Nos restantes anos de<br />

esco<strong>la</strong>ridade, apenas [3-C, F] se referem a Espanha na descrição dos cursos dos<br />

principais rios portugueses e [3-D, E] enquadram Portugal na UE, mencionando<br />

também os valores que nortearam os países constituintes a unirem-se entre si (paz,<br />

prosperidade). O primeiro destes manuais apresenta uma resenha histórica da UE,<br />

desde a sua criação até aos nossos dias.<br />

• As referências a Portugal em contexto mundial (Quadro 5-B) aparecem igualmente<br />

no que respeita ao 4.º ano, a propósito das unidades programáticas que acabamos de<br />

referir. Além destes, apenas [3-D] representa Portugal num mapa-mundo com todos os<br />

países assina<strong>la</strong>dos; na introdução do conceito de nacionalidade, previsto no Bloco 1<br />

(3.º ano), alguns manuais referem vários países. [4-C] apresenta numa curiosidade a<br />

“morada de uma habitante da Terra” no contexto mais amplo do sistema so<strong>la</strong>r:<br />

“Nome... Rua... Cidade... Código Postal... P<strong>la</strong>neta... Sistema So<strong>la</strong>r”, que interpretámos<br />

como uma alusão à supra-nacionalidade.<br />

Os dois Quadros 6-A e B resumem os dados que se reportam aos três critérios<br />

seguintes contendo, para cada um dos manuais analisados:<br />

- Informações sobre a ocorrência das manifestações (positivas e negativas) da<br />

diversidade, compi<strong>la</strong>das no Quadro 3: Para concluir sobre a existência ou não, a nível<br />

das imagens, de marginalizações por sub-representação de grupos etnicamente<br />

diferentes contámos, para além dos elementos de cada uma dessas popu<strong>la</strong>ções,<br />

todas as personagens representadas. Registámos para esses grupos as frequências<br />

absoluta e re<strong>la</strong>tiva, por considerarmos que, nestes casos, não existe um valor ideal<br />

para a taxa da sua representação nos contextos analisados.<br />

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