desempenham na formação da capacidade de raciocínio dos alunos. As frequências re<strong>la</strong>tivas destas últimas, de que se dá ainda conta nos Quadros 7-A e B, estão representadas de forma mais ape<strong>la</strong>tiva, no Gráfico 4. 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 Frequências re<strong>la</strong>tivas das actividades de acordo com os intervenientes 80 4ºano sa<strong>la</strong> de au<strong>la</strong>/família esco<strong>la</strong> meio local Gráfico 4 � Indicamos igualmente, nesses quadros e no Gráfico 3, se o manual valoriza explicitamente, na realização das actividades, a oralidade (com os demais colegas, o(a) professor(a), algum familiar, outros membros da sua comunidade,...) ou se, pelo contrário, as enuncia em termos individuais, delegando no(a) docente essa decisão. Esta última fórmu<strong>la</strong> é preferida por muitos dos compêndios avaliados, patente nas descrições das experiências/observações (no domínio das Ciências Naturais), onde a explicitação de trabalho em conjunto (habitual na sa<strong>la</strong> de au<strong>la</strong>) está omissa, à excepção de [1-F; 2-B]. 30 25 20 15 10 5 0 Frequência re<strong>la</strong>tiva das Observações/Experiências (em percentagem) 3ºano 4ºano Gráfico 5 Observações/experiências As actividades baseadas em vivências que os alunos são levados a partilhar uns com os outros ou a construir em conjunto podem ser orientadas para cumprir uma função
de integração individual, seja na turma ou na esco<strong>la</strong>, seja em meios mais vastos. É essencialmente a esta problemática, estreitamente ligada à anterior, que nos dedicamos a seguir. Passamos, agora, à questão n.º 3: Como colmatam os manuais as necessidades da integração de cada um dos alunos, na realidade local, na realidade nacional – cada vez mais multiculturais – no espaço europeu comum – em franca expansão – e na enorme aldeia global que é hoje o mundo? Como já referimos, os programas dos quatro anos do 1.º CEB partem sempre do conhecimento do eu para, numa lógica de a<strong>la</strong>rgamento progressivo, ir incorporando, sucessivamente, a descoberta dos outros: primeiro da família, dos amigos, dos vizinhos e da esco<strong>la</strong>; em seguida, do meio local e só depois do País e do mundo, e isto no que respeita ao ambiente no sentido <strong>la</strong>to, tanto social como físico. De uma forma global, como mostram os Quadros 5-A e B, 7-A e B e o Gráfico 4, os manuais analisados seguem c<strong>la</strong>ramente esta perspectiva, cumprindo, com profundidade variável, os assuntos especificados no programa e na ordem aí definida, à excepção de [1-F; 2-D] e, um pouco menos [1-E; 2-A], que dedicam já uma atenção muito especial a manifestações da diversidade no mundo, nos âmbitos cultural e físico. Porém, esta questão centra-se menos nos conteúdos envolvidos, em si mesmos, do que na forma como são apresentados, prendendo-se mais directamente com o sentido conferido ao termo integração, que, na óptica deste trabalho, pressupõe a coexistência de um “certo grau de integridade cultural aceitando-se, no entanto, participar como parte integrante de um tecido social mais vasto” (Berry, 1998, cit. em Leite, 2002: 165). - Para além de [1-E, F], os restantes manuais para o 1.º ano restringem o mundo da criança à sua realidade familiar – mais raramente, às dos colegas de turma –, ao contexto da sa<strong>la</strong> de au<strong>la</strong> e, muito timidamente à esco<strong>la</strong> onde esta está inserida – que [1-F] considera como um prolongamento da casa de cada aluno(a) –, mediante, essencialmente, recolha de informações e conversas com e sobre quem lá trabalha e apresentação de tarefas à sua e a outras turmas. Salientamos também, em [1-D], uma actividade que ensina os alunos a p<strong>la</strong>nificar o estudo, acompanhada de uma sugestão para o(a) professor(a) os apoiar na organização do trabalho. Qualquer acção deste tipo, contribuindo para a diminuição do insucesso esco<strong>la</strong>r, é fortemente integradora da criança na esco<strong>la</strong> e, como consequência, na sociedade, como se referiu no Capítulo 1. As outras actividades envolvendo a esco<strong>la</strong> reportam-se, nos dois últimos anos de esco<strong>la</strong>ridade, a aspectos de funcionamento ou a debates com todos os alunos. - Embora [1-D, F] esbocem já tentativas rudimentares para levar a criança ao contacto com o meio local, é só a partir do 2.º ano que o programa oficial implementa temas com essa finalidade: o Bloco 2, compreendendo unidades sobre “Instituições e serviços existentes na comunidade” (2.º ano), sobre “O passado do meio local” (3.º e 4.º anos) – factos e vestígios da história da localidade, costumes e tradições, passado de instituições locais – e sobre “Outras culturas da sua comunidade” (3.º ano) – aspectos da cultura dos grupos minoritários que habitam no bairro ou na localidade – traduz já um esforço para a criação de uma vincu<strong>la</strong>ção local – “local que não é definido fisicamente, pe<strong>la</strong> pequenez e pe<strong>la</strong> presença face a face, mas é definido pe<strong>la</strong> proximidade re<strong>la</strong>cional, pe<strong>la</strong> dinâmica comunicacional, pe<strong>la</strong> interacção (...) feito de tradição e de futuro, de raízes e de projectos” (Silva, 1997:48). Os Quadros 5-A e 7-A e B, e as descrições que os acompanham, reve<strong>la</strong>m as expressões mais relevantes na abordagem destes assuntos: são 20 os manuais que, aproveitando esta flexibilidade curricu<strong>la</strong>r, centram a atenção no meio local, propondo recolhas de informações – e portanto, contacto directo com as popu<strong>la</strong>ções – sobre alguma(s) da(s) vertente(s) referida(s) atrás ou outras – como [3-B] que considera também o turismo no meio local há cem anos atrás –, sendo essas actividades complementadas, em alguns deles, por sugestões de visitas a museus, e, em dois deles, por discussões na sa<strong>la</strong> de au<strong>la</strong> sobre assuntos de interesse local, cujos resultados devem ser comunicados, posteriormente, à Junta de Freguesia. Distinguimos ainda, em [2-C], referências ao papel das associações recreativas e culturais, no desenvolvimento e preservação da “cultura, (...) 81
- Page 1:
Fernando Sadio Ramos (Coordinador)
- Page 6 and 7:
Ficha técnica ISBN: 978-989-8486-0
- Page 9 and 10:
ÍNDICE Índice ………………
- Page 11:
Prólogo
- Page 14 and 15:
âmbito do seu processo de desenvol
- Page 16 and 17:
2) Música. Arte. Diálogo. Civiliz
- Page 18 and 19:
23) María del Castañar Medina Dom
- Page 20 and 21:
facto de que só somos nós mesmos
- Page 23:
Colaboraciones especiales
- Page 26 and 27:
del autor del discurso/texto y del
- Page 28 and 29:
según puede inducirse, entre los m
- Page 30 and 31:
supone además la pertenencia a un
- Page 32 and 33: canciones, ritmos o danzas. Es simp
- Page 34 and 35: Es necesario buscar el espacio apro
- Page 36 and 37: ¿Qué son las competencias? Cuando
- Page 38 and 39: en la Ley Orgánica de Educación -
- Page 40 and 41: discernir lo que hay que mantener y
- Page 42 and 43: en los comportamientos de los más
- Page 44 and 45: exóticas o de la evidencia de los
- Page 46 and 47: la sociedad por la posibilidad de u
- Page 48 and 49: D. Habilidades en comunicación. E.
- Page 50 and 51: de elementos. Porque sería lamenta
- Page 52 and 53: […] la realidad y eficacia de los
- Page 54 and 55: absolutas. Es, quizás tarea más d
- Page 56 and 57: Convertir la habilidad técnica en
- Page 58 and 59: em Wurzburgo e, em 1991, em Ceuta,
- Page 60 and 61: permitir “descobrir o que se diz
- Page 62 and 63: adequada à faixa etária em quest
- Page 64 and 65: 1º- Tomámos como ponto de partida
- Page 66 and 67: Etnia/Cultura Naturalidade (País,
- Page 68 and 69: verosímeis ou mesmo verídicas par
- Page 70 and 71: sintetizada naquele quadro tem por
- Page 72 and 73: culturas, com “costumes, tradiç
- Page 74 and 75: - Incluímos ainda o item “Manife
- Page 76 and 77: - Outras ainda, pelo seu próprio c
- Page 78 and 79: Para além de alusões à diversida
- Page 80 and 81: festas populares são disso o exemp
- Page 84 and 85: costumes e (...) tradições das po
- Page 86 and 87: Escola Portuguesa que, segundo Cort
- Page 88 and 89: que, apesar de toda a influência q
- Page 90 and 91: De Ketele, J.-M.; Roegiers, X. (199
- Page 92 and 93: Tormenta, J. R. (1996) Manuais Esco
- Page 95 and 96: Resumen LA CONVIVENCIA INTERCULTURA
- Page 97 and 98: Es importante fijar nuestra atenci
- Page 99 and 100: conflictos pues no se solucionan ta
- Page 101 and 102: 3. Reflexiones finales La convivenc
- Page 103 and 104: CONSTRUYENDO COMUNIDADES VIRTUALES
- Page 105 and 106: - Correo electrónico gratuito: Hot
- Page 107 and 108: algunas iniciativas en el ámbito i
- Page 109 and 110: familias, tanto autóctonas como in
- Page 111 and 112: PERSPECTIVAS SOBRE EL CONTEXTO MIGR
- Page 113 and 114: crítica ( Banks, 1989, 1996; Gay,
- Page 115 and 116: • Un tiempo largo y lento-la vida
- Page 117: 2 Para preservar su identidad y la
- Page 120 and 121: inmigrantes así como alumnado con
- Page 122 and 123: � El fomento de la interacción e
- Page 124 and 125: � Propuesta para el tercer trimes
- Page 126 and 127: 4. Bibliografia consultada Blancos
- Page 128 and 129: propias y ajenas. El docente debe b
- Page 130 and 131: • Valorar el enriquecimiento que
- Page 132 and 133:
La animación a la lectura debe des
- Page 134 and 135:
prácticas de lectura con sus hijos
- Page 136 and 137:
Imagen 5. Exposición de trabajos e
- Page 138 and 139:
“respete a los otros como legíti
- Page 140 and 141:
previsiones para establecer los rec
- Page 142 and 143:
3. Reflexiones para el debate pedag
- Page 144 and 145:
López Melero, M. (2004). Construye
- Page 146 and 147:
2. El análisis de las actitudes, c
- Page 148 and 149:
estas aseveraciones se esconde la u
- Page 150 and 151:
establecer relación con Patricia,
- Page 152 and 153:
Cultura Económica, México, 1985.
- Page 154 and 155:
2. Objetivos de la intervención y
- Page 156 and 157:
partes del mundo, un atlas mundial
- Page 158 and 159:
paisaje que cobran importancia), gr
- Page 161 and 162:
EL CENTRO ESCOLAR COMO NÚCLEO DE U
- Page 163 and 164:
minoritarios, sino también a los m
- Page 165 and 166:
desconocimiento total o parcial de
- Page 167 and 168:
NUEVOS RETOS EDUCATIVOS EN LA ENSE
- Page 169 and 170:
Algunos autores como Brunner (2000)
- Page 171 and 172:
Cuadro 1.Distribución de los conte
- Page 173 and 174:
componer a través de sencillos pro
- Page 175 and 176:
DERECHOS HUMANOS Y DERECHOS DE LAS
- Page 177 and 178:
porque eso exigiría realizar un ar
- Page 179 and 180:
conocimiento a las propias circunst
- Page 181 and 182:
la Carta Europea de Lenguas Regiona
- Page 183 and 184:
UN CALEIDOSCOPIO HERMENÉUTICO: INT
- Page 185 and 186:
instinto animal innato, transmitido
- Page 187 and 188:
1. Lo natural de toda sociedad huma
- Page 189 and 190:
LA REVOLUCIÓN EDUCATIVA: EL PRIMER
- Page 191 and 192:
Erguita hace una reflexión sobre l
- Page 193:
Bibliografía Pérez Gómez, Ángel
- Page 197 and 198:
Tendiendo Puentes hacia la Intercul
- Page 199 and 200:
Directores Académicos Comité Orga
- Page 201 and 202:
Este VI Encuentro de Primavera Tend
- Page 203 and 204:
Actividades a desarrollar en el Enc
- Page 205 and 206:
14. C. Karen Villén Molina (Diputa
- Page 207 and 208:
2. La mirada de la escuela a la int
- Page 209 and 210:
Manual al Profesor de la FEST Juan
- Page 211 and 212:
Información útil para os particip
- Page 214:
Anexo 2
- Page 217 and 218:
Tenemos el placer de invitarle a pa
- Page 219 and 220:
ORGANIZACIÓN Encontro de Primavera
- Page 221 and 222:
CONFIRMACIÓN de la INSCRIPCIÓN Ha
- Page 223 and 224:
Pautas de música/ Imágenes Las pa
- Page 225 and 226:
Albergaria Vale do Côa Av. Cidade
- Page 228:
Anexo 3
- Page 231 and 232:
Temos o prazer de o convidar a part
- Page 233 and 234:
ORGANIZAÇÃO Encontro de Primavera
- Page 235 and 236:
CONFIRMAÇÃO da INSCRIÇÃO Até c
- Page 237 and 238:
verticalmente; deverão, além diss
- Page 239 and 240:
Albergaria Vale do Côa Av. Cidade
- Page 242:
Anexo 4
- Page 245 and 246:
It is our pleasure to invite you to
- Page 247 and 248:
ORGANISATION Encontro de Primavera
- Page 249 and 250:
CONFIRMATION of REGISTRATION At the
- Page 251 and 252:
References In the body of the text
- Page 253 and 254:
Casa Vermelha http://www.casavermel
- Page 256:
___________________________________
- Page 260 and 261:
DEDiCA. REVISTA DE EDUCAÇÃO E HUM
- Page 262:
5 Àngels Torras i Albert - Picanta
- Page 265 and 266:
8 Iván Bravo Antonio; Lucía Herre
- Page 268:
Editorial
- Page 271 and 272:
14 María Angustias Ortiz Molina Gr
- Page 273 and 274:
16 María Angustias Ortiz Molina -
- Page 275 and 276:
18 María Angustias Ortiz Molina Ha
- Page 278 and 279:
PRÓLOGO - O PROJETO “LANÇANDO P
- Page 280 and 281:
23 Fernando Sadio Ramos integral e
- Page 282 and 283:
25 Fernando Sadio Ramos 2) Música.
- Page 284 and 285:
27 Fernando Sadio Ramos Procedeu-se
- Page 286 and 287:
29 Fernando Sadio Ramos 32) María
- Page 288 and 289:
31 Fernando Sadio Ramos participar
- Page 290:
33 Fernando Sadio Ramos intercultur
- Page 293 and 294:
570 Restauración Artística y Dise
- Page 295 and 296:
572 V Congreso Internacional de Edu
- Page 297 and 298:
574 words. After each abstract, ple
- Page 299 and 300:
576 Los textos, una vez verificada
- Page 301 and 302:
578 Científico, pode convidar pers
- Page 303 and 304:
580 publicación y el otro la recha
- Page 305 and 306:
582 Editorial and Scientific Counci
- Page 307:
584 Juan José Hinojosa Torralvo (U
- Page 310:
Anexo 6
- Page 314:
___________________________________
- Page 317:
584 José António Reis do Espírit