15.04.2013 Views

josé da silva carvalho - DSpace CEU

josé da silva carvalho - DSpace CEU

josé da silva carvalho - DSpace CEU

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

aos seus effeitos, sSo estes <strong>da</strong> maior transcendencia, em relaçSo á<br />

Ordem publica e aos interesaos e direitos individuaos dos Ci<strong>da</strong>dáos.<br />

Fora longo e ooioso referir a multiplici<strong>da</strong>de d'esses effeitos, a sua<br />

gravi<strong>da</strong>de e extensao; porque seus funestos resultados nao podem<br />

escapar á penetraçao de V. M. Basta reflectir que pelo Decreto do 1.°<br />

do corrente mez o Poder Judicial fica por diíferentes modos sujeito á<br />

discreçlo do poder executivo; e quem nao pode ter vontade propria<br />

dentro <strong>da</strong> espbera <strong>da</strong>s suas attribuiçoes legaes, sem incorrer em graves<br />

perigos e <strong>da</strong>mnos, nao pode ser independente; e sem esta qnali<strong>da</strong>de,<br />

indispensavel ao Poder Judicial, a Ordem publica ficará totalmente<br />

aniquila<strong>da</strong>.<br />

O Supremo Tribunal de Justiça, regulador <strong>da</strong> puresa e uniformi<strong>da</strong>de<br />

na applicacáo <strong>da</strong>s leis, tendo de conhecer as questoes <strong>da</strong> competencia<br />

de jurisdicçao, que bao de necessariamente elevar-se, se for<br />

<strong>da</strong>do á execucáo o Decreto, nao poderá deoidil-as pelas provisSes<br />

exara<strong>da</strong>s nelle, porque o nao pode considerar como lei, e é só dá lei<br />

que nasce a jurisdiccáo. O Supremo Tribunal de Justiça abstem-se<br />

de manifestar a V. M. a iüegali<strong>da</strong>de e transcendencia dos resultados<br />

que varias outras provisSes do Decreto, relativas ao Magisterio Publico<br />

e ás patentes dos officiaes militares, podem produzir em relacáo a<br />

direitos adquiridos e á maior Vantagem do serviço publico, porque<br />

nao julga rigorosamente este objecto <strong>da</strong> sua competencia. V. M. nSo<br />

Deixará de o comprebender na Sua Alta Sabedoria e Profun<strong>da</strong> Meditacáo.<br />

Digne-se V. M. Acollar benignamente esta singela expressáo<br />

de leal<strong>da</strong>de e dever.<br />

Deus Guarde a Augusta Pessoa de V. M. por dilatados annos<br />

como havemos mister.—Snpremo Tribunal de Justiça, 14 de agosto<br />

de 1844.=O Conselheiro Presidente, José <strong>da</strong> Suva Carvalho==Doutor<br />

Joaquim Antonio de MagalhUes == O Conselheiro, Joaquim Antonio de<br />

Aguiar—José Caetano de Paiva Pereira=Antonio Camello Fortes<br />

de Pina=Manuel Duarte Leitcto=Manuel Antonio Vellez Caldeira<br />

Castel-Branco=Joao Baptista Fdgueiras=Joao Cardoso <strong>da</strong> Cunha<br />

Araujo e Castro=Luiz Ribeiro de Sousa Saraiva=Basilio Cabral<br />

Teixeira de Queiroz=Jo&o Maria de Abreu CasteUo Bronco Cardoso<br />

e Mello.<br />

Está conforme. =José Maria <strong>da</strong> Silveira Estrella.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!