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26/06/2007 - Câmara dos Deputados

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CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ COM REDAÇÃO FINAL<br />

Nome: CPI - Crise do Sistema de Tráfego Aéreo<br />

Número: 0915/07 TRANSCRIÇÃO IPSIS VERBIS Data: <strong>26</strong>/6/<strong>2007</strong><br />

orçamentária para o DECEA, no ano que vem, de 578 milhões. Só que, lembrando,<br />

tem o compromisso de Governo de colocar mais 120 milhões daqueles 364 que<br />

estão no Fundo, o que eleva então o orçamento do DECEA para quase 700<br />

milhões. Está certa a minha conta? Bom, aí sucessivamente, em 2009, ele precisa<br />

de 644. Aí nós estimamos que essas receitas elas vão ter um crescimento de 5.8, se<br />

é estimado, em função do crescimento da aviação, que tem crescido em torno de<br />

14%, mas não se reflete diretamente nas tarifas. É um cálculo diferente. A projeção<br />

é 5.8, o que nos dá mais ou menos uma certa tranqüilidade. Num período até 2013<br />

nós vamos praticamente ter que atender toda as necessidades de recursos para o<br />

DECEA, faltando apenas 157, que é exatamente... Temos 364. Dividido, no final<br />

chegaria a atender praticamente às necessidades do DECEA até 2013. E não fiz as<br />

contas para 2017, mas isso é fácil de fazer. Então, com isso, quero dizer o seguinte:<br />

que o DECEA... Temos que lembrar que... Eu sou piloto da época em que não<br />

existia praticamente aqui um radar no Brasil. Nós tínhamos um radar em São Paulo,<br />

no terminal, e um radar no Rio de Janeiro. Eu voei muito, fiz muitas horas de vôo,<br />

onde a indicação do piloto era um NDB de uma estação de rádio local. Eu voava...<br />

Para chegar naquela cidade tinha que sintonizar uma broadcast, como se chama, e<br />

ali eu chegava na estação, na cidade. E depois tinha que procurar o campo. Nós<br />

praticamente não tínhamos VOR, era tudo NDB, o sistema. Tínhamos pouco LS. A<br />

partir de 1975 foi introduzido o CINDACTA I. O CINDACTA I veio revolucionar toda<br />

essa parte de aviação, onde se utilizava o radar como controle de tráfego. Aí<br />

apareceu o transponder. Eu fui voar com transponder já em 75 ou 76, com o<br />

Bandeirantes. O Bandeirantes já tinha transponder, ou tem transponder. Então, isso<br />

melhorou muito a qualidade <strong>dos</strong> serviços. VOR. Praticamente... tem VOR. Na<br />

Amazônia, quando a gente ia de Brasília para Manaus, não tinha nada, era o NDB. A<br />

gente ficava 4 horas num 147, de uma etapa para outra, confiando no destino. Hoje<br />

não, além de ter o auxílio à navegação, na rota, tem o radar monitorando o vôo.<br />

Depois, a partir de 1980, ou 80 e pouco, nós cobríamos toda a área Sul; toda a área<br />

Sul foi coberta. Depois, o Nordeste. E a partir de 1998 entrou o SIVAM, que foi<br />

concluído em 2005, cobrindo então toda a região amazônica. De forma que o nosso<br />

sistema é coberto de radar por todo o País. Ele é um sistema econômico, porque é<br />

integrado, faz a parte de defesa aérea e de tráfego aéreo. Essa foi uma visão <strong>dos</strong><br />

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