26/06/2007 - Câmara dos Deputados
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CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ COM REDAÇÃO FINAL<br />
Nome: CPI - Crise do Sistema de Tráfego Aéreo<br />
Número: 0915/07 TRANSCRIÇÃO IPSIS VERBIS Data: <strong>26</strong>/6/<strong>2007</strong><br />
O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Castro) - Então vai ser fornecida<br />
essa informação.<br />
Vamos então ao próximo inscrito, nobre Deputado Vanderlei Macris,<br />
começando às 16h4min e terminando às 16h24min.<br />
O SR. DEPUTADO VANDERLEI MACRIS - Muito obrigado, Brigadeiro, pela<br />
sua presença em nos dar informações para que a gente possa concluir o nosso<br />
trabalho aqui na CPI.<br />
Nós estamos avaliando, Sr. Brigadeiro, algumas questões aqui nesta CPI, e<br />
uma das questões que me preocupou na sua fala, na questão orçamentária, foi o<br />
seguinte: há uma diferença, como disse o Deputado Gustavo Fruet, de 2004 a <strong>2007</strong>,<br />
entre o planejado e o que efetivamente foi o orçado na proposta remetida a esta<br />
Casa nesses anos to<strong>dos</strong>. Uma diferença de 590 milhões.<br />
A sua resposta acho que foi bem clara. É evidente que, se nós tivéssemos<br />
esses recursos, nós teríamos possibilidade de gastá-lo dentro de um planejado,<br />
porque, se houve um planejamento de gastar nessas 2 áreas — e vou repetir aqui,<br />
se me permite: ações orçamentárias, 2923; operação e manutenção de<br />
equipamentos e sistemas de controle de espaço aéreo brasileiro, 3133;<br />
desenvolvimento e modernização do sistema de controle do espaço aéreo brasileiro.<br />
Eu quero entender, Sr. Brigadeiro, a não ser que eu esteja errado e queria ser<br />
corrigido, que essa 2 ações orçamentárias necessariamente dirigem os recursos<br />
nelas aplica<strong>dos</strong> a operações de muita relevância para a segurança e modernização<br />
do sistema de tráfego aéreo. Quando se diz que em 2004 uma pré-proposta de 715<br />
milhões feitas pela Aeronáutica se resumiu numa diminuição de <strong>26</strong>4 milhões, eu<br />
quero crer que, tanto quanto em 2004 e nos anos subseqüentes, houve um<br />
planejamento de investimento nessas 2 áreas vitais para a segurança e para o<br />
controle de tráfego aéreo.<br />
Como é que se dão os cortes nessas áreas fundamentais para o controle de<br />
tráfego aéreo? Qual é a mecânica? Onde é que está o momento da decisão onde a<br />
Aeronáutica — e o senhor, particularmente, que já estava no comando dessas ações<br />
—, conversando com o Ministério do Planejamento, chega à conclusão de que tais e<br />
quais áreas não podem ser atendidas porque haverá necessidade de um corte<br />
orçamentário. E nós estamos com os números aqui trazi<strong>dos</strong> pelo Tribunal de<br />
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