26/06/2007 - Câmara dos Deputados
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CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ COM REDAÇÃO FINAL<br />
Nome: CPI - Crise do Sistema de Tráfego Aéreo<br />
Número: 0915/07 TRANSCRIÇÃO IPSIS VERBIS Data: <strong>26</strong>/6/<strong>2007</strong><br />
que a empresa precisa ter clareza disso, porque hoje o negócio dela tem que ser<br />
esse.<br />
Fico pensando, Presidente — vou fazer aqui apenas alguns comentários para<br />
o senhor —, já se disse que hoje em dia as empresas aéreas estão administrando<br />
apenas com o olho no custo. É óbvio que tem que ter um olho no custo, para não se<br />
repetir o que aconteceu com a VARIG, evidentemente, mas não pode ter um olho só<br />
no custo. Tem que ter um olho no contribuinte, no usuário. Eu ouvi essa frase e aí eu<br />
compreendi. Eu acho que as empresas ainda estão com o olho só no custo, porque<br />
quem está comprando não está se importando muito.<br />
A TAM tem uma experiência exitosa. Outro dia eu estava em Congonhas —<br />
acho que Congonhas —, fui fazer o auto check-in. É uma coisa ótima. E tem ali uma<br />
funcionária que orienta, que explica. Da próxima vez eu nem vou precisar dela, eu já<br />
vou poder fazer sozinha. Mas tem que ter atendimento para a necessidade do<br />
usuário. Aquilo ali é uma necessidade da empresa: acelerar o seu check-in. Mas há<br />
uma quantidade de necessidades do usuário a que a empresa realmente está<br />
demorando demais a reagir. Então, Presidente, minhas questões são um pouco<br />
dessa natureza. E não avança, não avança e não melhora. Não tem melhorado.<br />
O senhor está falando com um grupo de pessoas que freqüenta aeroporto<br />
sempre. Se forem interessa<strong>dos</strong> e diligentes, vão perceber todas essas coisas que a<br />
gente está falando.<br />
Então, eu queria ouvi-lo um pouco sobre isso. Simplesmente contratar 500<br />
pessoas é muito pouco. Podem ser mais 500 novos problemas. As pessoas são<br />
treinadas para não informar. Aquelas pessoas, coitadas, se elas disserem qualquer<br />
coisa, podem complicar mais. Elas não dizem, não informam. Não dizem, e não há<br />
quem diga. Não há quem diga. Então, é preciso que haja isto, um grupo de pessoas<br />
diligentes andando, olhando como a gente faz.<br />
Uma questão sobre que eu queria ouvi-lo é: qual é o prazo? É a partir de 1<br />
hora, a partir de 2 horas? Sem entrar na discussão legal: “Ah, a responsabilidade é<br />
da empresa, é do Governo, que está com problemas com os controladores”. Mas<br />
como diz o senhor, a marca que está exposta ali é a sua. Qual é a linha de tempo<br />
desse contrato? É a partir de 1 hora, 2 horas, 3 horas? O que rege o critério, a<br />
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