26/06/2007 - Câmara dos Deputados
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CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ COM REDAÇÃO FINAL<br />
Nome: CPI - Crise do Sistema de Tráfego Aéreo<br />
Número: 0915/07 TRANSCRIÇÃO IPSIS VERBIS Data: <strong>26</strong>/6/<strong>2007</strong><br />
que representava a grande crise que o setor tinha, porque não se cobria os custos<br />
da empresa, e hoje o mercado brasileiro foi para um patamar acima de 70%. A gente<br />
olha aqui que os merca<strong>dos</strong> mais densos acabam operando com volume de<br />
participação, com taxas de ocupação superiores a 80%. Então, mais aviões e um<br />
combinado maior de taxa de ocupação permitirá a gente conseguir com que gente<br />
atenda esse crescimento de demanda de 10% ao ano.<br />
O SR. DEPUTADO MARCO MAIA - Qual é a taxa de ocupação ideal?<br />
O SR. MARCO ANTONIO BOLOGNA - A taxa de ocupação mínima hoje,<br />
Deputado, ela tem de ser na faixa de 65% para cobertura <strong>dos</strong> custos. Essa é uma<br />
taxa de ocupação de breakiving. A partir daí é que a empresa passa a ter dinheiro. O<br />
ideal, pela característica da malha brasileira, é na faixa de 170 e 75%. Eu acho que<br />
é um número bastante compatível com a distribuição de tráfego que a gente tem. Na<br />
medida em que os tráfegos vão crescendo, a gente vai ter uma desconcentração de<br />
hub, hoje se tem o velho problema que 35% do tráfego passa por São Paulo. Na<br />
medida em que crescem as origens e destinos, a gente passa a ter vôos que são<br />
overhub, que passam por cima <strong>dos</strong> aeroportos. Então, as taxas de ocupação<br />
tenderão a serem maiores, porque os vôos se tornarão mais pendulares do que<br />
aquela operação que vai para uma concentração de hub e depois para uma<br />
sucessiva distribuição, o que não dá para fazer com ocupações maiores de 75%.<br />
Então, dessa forma, a perspectiva que a gente tem para o setor é de uma<br />
continuidade de redução de preços. Nessa dinâmica de setor com crescimento,<br />
havendo um aumento de oferta consistente e com aviões eficientes, e havendo uma<br />
competição entre as empresas e havendo essa continuidade, porque é um setor que<br />
depende de economia de escala, ou seja, quanto maior é o volume de frota, o custo<br />
fixo da companhia é mais diluído, a nossa perspectiva é de continuidade da redução<br />
de preços e, portanto, de maior número de passageiros vindo para o setor. Agora,<br />
para isso... Que chega na discussão, até agora eu falei do lado das empresas, como<br />
que elas se comportaram e como que elas olham esse futuro, entendemos que é<br />
uma oportunidade, não só uma oportunidade que nós citamos, mas também hoje o<br />
Brasil se encaixa como um <strong>dos</strong> 3 maiores merca<strong>dos</strong> potenciais de crescimento do<br />
transporte aéreo, depois de China e de Índia. Para isso, a gente precisa de alguns<br />
pré-requisitos. O bom desempenho desse mercado futuro depende de ambiente<br />
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