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26/06/2007 - Câmara dos Deputados

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CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ COM REDAÇÃO FINAL<br />

Nome: CPI - Crise do Sistema de Tráfego Aéreo<br />

Número: 0915/07 TRANSCRIÇÃO IPSIS VERBIS Data: <strong>26</strong>/6/<strong>2007</strong><br />

bem-vindo ter uma empresa alimentadora <strong>dos</strong> nossos troncais e distribuidora. Isso a<br />

TAM já faz com 5 empresas. Trabalhamos em parceria com a Passaredo, com a<br />

Trip, com a Total, com a Pantanal e com a OceanAir. Em alguns destinos que não<br />

cabe um avião maior, fazemos uma parceria de distribuição. No lado da VARIG, eu<br />

acho que... O senhor perguntou como a gente vê o que aconteceu com a VARIG.<br />

Acho que foi muito ruim. Nós participamos muito dessa solução. A TAM tentou uma<br />

fusão. Debaixo dessa fusão, fizemos um code-share, que foi uma maneira até de<br />

resolver um problema sistêmico forte. O setor estava em situação financeira muito<br />

complicada; nós, inclusive. Então, eu diria que o code-share foi uma maneira de<br />

ajustamento do excesso de capacidade que o sistema tinha naquele momento.<br />

Então, a VARIG... a perda maior... Obviamente que no mercado doméstico a gente<br />

não sentiu tanto, porque as demais empresas acabaram ofertando e recuperando a<br />

participação que a VARIG tinha no doméstico. No longo curso foi mais complicado.<br />

Em função das regras de designação, de distribuição de vôos entre países ou<br />

bilateral, houve um tempo muito longo de congelamento desses direitos. Isso desde<br />

quando ela perdeu a oferta, praticamente em maio de 20<strong>06</strong>, até o momento em que<br />

não foi recuperada, o que provocou o desequilíbrio das estrangeiras em relação às<br />

empresas brasileiras. Agora, houve o evento do Grupo Gol comprando a VARIG, o<br />

que a gente vê com bons olhos. A gente entende que, pelo menos, se tira uma<br />

incerteza de mercado. Deu-se destino a uma empresa que participou da criação do<br />

transporte aéreo brasileiro, que é a VARIG. E a Gol também implantará vôos<br />

internacionais. Entendemos, então, que tanto a TAM quanto a Gol vão recuperar o<br />

equilíbrio junto às empresas estrangeiras. Portanto, eu acho que é uma compra<br />

bem-vinda.<br />

O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Castro) - V.Sa. disse que, quanto<br />

mais o avião estiver em vôo, melhor do ponto de vista tecnológico. Peço<br />

esclarecimentos, porque deve haver um limite, um ótimo, não é?<br />

O SR. MARCO ANTONIO BOLOGNA - Tem. O avião, obviamente, poderia<br />

voar 24 horas. Ele só precisaria ser reabastecido. Agora, o avião tem a característica<br />

de ser um equipamento tecnologicamente feito para a utilização permanente. Por<br />

que quanto mais voa melhor é? O principal item de um avião é o motor. É como uma<br />

usina siderúrgica. Quando se desliga uma usina siderúrgica, o pior momento é<br />

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