26/06/2007 - Câmara dos Deputados
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CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ COM REDAÇÃO FINAL<br />
Nome: CPI - Crise do Sistema de Tráfego Aéreo<br />
Número: 0915/07 TRANSCRIÇÃO IPSIS VERBIS Data: <strong>26</strong>/6/<strong>2007</strong><br />
a arrecadação só vai crescer em torno de 5% — se não me engano, foram esses os<br />
números que foram cita<strong>dos</strong> por V.Exa. Ou foi estimado um tráfego aéreo de<br />
pequenas aeronaves, o crescimento só de pequenas aeronaves, ou há uma<br />
distorção muito grande entre o crescimento do tráfego e a receita. Não é verdade?<br />
Porque deveria crescer proporcionalmente igual: o crescimento do tráfego e a<br />
receita vem junto. Isso é o que eu entendo, e não essa diferença entre 14 e 5%.<br />
Mas, segundo a imprensa, o antecessor do Brigadeiro Ramon, no DECEA, o<br />
Brigadeiro Vilarinho, teria afirmado que, enquanto no exercício da função, teria<br />
solicitado por diversas vezes recursos adicionais para investimento no setor, pedi<strong>dos</strong><br />
estes que não teriam sido plenamente atendi<strong>dos</strong>. Gostaria que V.Exa. discorresse<br />
sobre essa questão de investimento, o que parece fundamental. Parte dela, da sua<br />
apresentação, nós já vimos e ficamos satisfeitos, embora alguns números ainda eu<br />
vá examinar, mas não ficaram ainda muito claros para mim. O patamar de<br />
investimentos realiza<strong>dos</strong> no aumento do sistema é compatível com a necessidade<br />
de manutenção da eficiência em termos de controle? Também o nobre Relator fez<br />
uma pergunta muito parecida, e a resposta deve ser, mais ou menos, a que eu<br />
gostaria de ter do Relator também. Faça, por gentileza, um resumo da evolução do<br />
quadro orçamentário do setor, que V.Exa. já fez, se possível nos 7 últimos anos,<br />
discriminando anualmente o montante de recursos propostos pela Aeronáutica, que<br />
foram aprova<strong>dos</strong> por Lei Orçamentária, o percentual ou valor que foi contingenciado<br />
e o que foi executado. V.Exa. apresentou aqui, mas deixou claro que não houve<br />
contingenciamento nenhum. Pelo que eu ouvi, não houve contingenciamento<br />
nenhum. Tudo o que foi aprovado além e justamente com, também, o que foi<br />
suplementado, deu receita e despesa para o Comando da Aeronáutica. Agora,<br />
dentro da sua apresentação, também, a gente vê claro aqui que no Orçamento do<br />
Comando da Aeronáutica é mais ou menos meio a meio: o Fundo da Aeronáutica e<br />
os outros 50% do Tesouro. Um dá 1.300 e pouco e o outro 1.276 — não é isso? Na<br />
apresentação seguinte, o DECEA fica com 50% disso. É natural que isso aconteça,<br />
mas uma coisa me chamou a atenção: por que o Fundo da Aeronáutica também tem<br />
uma parcela disso em dinheiro? O que vai para o Fundo da Aeronáutica e por quê?<br />
Já que vem e repassa a arrecadação dele todo... Ainda, depois do repasse que ele<br />
faz, vem um pedaço para ele de volta. Foi isso que eu entendi?<br />
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