26/06/2007 - Câmara dos Deputados
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CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ COM REDAÇÃO FINAL<br />
Nome: CPI - Crise do Sistema de Tráfego Aéreo<br />
Número: 0915/07 TRANSCRIÇÃO IPSIS VERBIS Data: <strong>26</strong>/6/<strong>2007</strong><br />
concentração de tráfego, evitando, portanto, que toda a monitoração fique sendo de<br />
um único centro. Para se ter idéia, o CINDACTA I, numa situação antes do tubulão,<br />
ele praticamente tem uma supervisão de 75% do tráfego aéreo da América do Sul.<br />
Lembrando que sob os céus do Brasil passam outros vôos que vão para outros<br />
destinos na América do Sul. Então, o tubulão é uma idéia que é feita não só aqui<br />
como em outros países e ela tem um critério aí de uma aerovia mais dedicada.<br />
Entendemos que é uma situação bastante positiva feita pelo Comando. A permissão<br />
de ter tido mais autorizações de vôos do que o possível, ela não é procedente,<br />
porque, toda vez que a gente solicita um vôo, a Agência Nacional de Aviação Civil<br />
tem que nos conceder um horário de trânsito, que é um HOTRAN. Esse HOTRAN é<br />
concedido para a companhia aérea, checando-se, obviamente, primeiro, se a<br />
companhia está entregando de acordo, “performando” de acordo, se ela tem<br />
capacidade de cumprir aquele horário de trânsito. E aí ela checa tanto o DECEA<br />
quanto a INFRAERO para ver se tem capacidade também de infra-estrutura no<br />
aeroporto. Então, todas as autorizações de vôos que foram concedidas para todas<br />
as companhias aéreas nesse momento passaram pelos 3 órgãos e, portanto, não<br />
foram feitas de uma maneira irregular. Elas foram feitas adequadamente. Aí vem a<br />
definição do horário de pico. O próprio horário de pico já diz por que existe pico. É<br />
como existe o horário do rush no trânsito. É em função...Como eu disse, 70% das<br />
pessoas estão a negócios. Há uma concentração de as pessoas voarem fora <strong>dos</strong><br />
horários de expediente. Então, a retirada de vôos do horário do pico vai causar um<br />
problema para aquele usuário. Então, teria que estimulá-lo a, em vez de ir no horário<br />
de pico, ir num outro horário. Eu acredito que isso é muito complicado, é muito<br />
incompatível com a forma que existe <strong>dos</strong> ciclos de trabalho. Vamos supor, aqui na<br />
<strong>Câmara</strong>, para começar esta Comissão começar às 9h da manhã, você teve que vir<br />
num horário de pico. Se o senhor vai ficar aqui até o final do dia, provavelmente o<br />
senhor vai voltar, se for viajar hoje, num horário de pico. Então, não adianta a gente<br />
tirar vôos desses horários, que isso não seria a solução. Então, eu acho que temos,<br />
na verdade, é que adequar o sistema. Isso acontece em to<strong>dos</strong> os lugares do mundo.<br />
A gente já vem incentivando a migração para horários fora de pico, porque é o fora<br />
de pico que acaba dando uma rentabilidade adequada, é quem estimula o tráfego do<br />
turismo, por exemplo. O mercado americano já é diferente. Quarenta por cento do<br />
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