26/06/2007 - Câmara dos Deputados
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CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ COM REDAÇÃO FINAL<br />
Nome: CPI - Crise do Sistema de Tráfego Aéreo<br />
Número: 0915/07 TRANSCRIÇÃO IPSIS VERBIS Data: <strong>26</strong>/6/<strong>2007</strong><br />
O SR. PRESIDENTE (Deputado Marcelo Castro) - Sem nenhuma dúvida.<br />
Está contribuindo muito.<br />
12h25min.<br />
Nobre Deputada Solange Amaral, começando às 12h15min e terminando às<br />
A SRA. DEPUTADA SOLANGE AMARAL - Sr. Presidente, quero só fazer<br />
um registro. Acho que a decisão do Deputado Vic Pires, a participação do Deputado<br />
Rodrigo Maia e a abertura do Presidente da Casa naquele momento — sou<br />
Deputada de primeiro mandato, há apenas alguns meses — me fizeram sentir o que<br />
pode um Parlamento quando é ouvido e prestigiado e quando se comporta de<br />
maneira conseqüente e séria. Eu acho que as pessoas talvez não saibam, mas as<br />
soluções começaram a partir dali e da sensibilidade que o Governo já tinha, mas<br />
precisava de reforço.<br />
Mas vou exercer aqui a minha função de — parabéns, Deputado Vic Pires —<br />
Deputada da chamada CPI do Apagão Aéreo, Dr. Bologna, e fazer alguns<br />
questionamentos.<br />
Em primeiro lugar, eu acho que está claro para todo o mundo: hoje o seu<br />
negócio não é voar, seu negócio é dar informações e dar atendimento, porque é a<br />
área que está gravemente afetada e que mostra dificuldade de reação das<br />
empresas. Do Governo, é óbvio, mas parece que as empresas... falando no caso da<br />
sua, da que o senhor preside, <strong>dos</strong> acionistas. Acho que hoje esse é o seu negócio.<br />
Fico pensando um pouco na linha do que o Deputado Gabeira colocou, quer<br />
dizer, na situação do consumidor. Ele não tem muita saída. Se a gente puder<br />
chamar de um duopólio: ou ele está aqui, ou ele está ali. A situação é toda a mesma.<br />
Todas as empresas estão com dificuldade de atendê-los.<br />
Já passei por coisas que vi acontecerem na minha frente e impedi porque<br />
intervim no momento. O vôo era para chegar ao Galeão e chegou ao Santos<br />
Dumont, e vi uma funcionária dizer: “Não, se vira!” Teria de pegar um vôo no outro<br />
aeroporto. “Se vira! A senhora paga táxi, pega um ônibus. Se vira”. Não foi bem<br />
assim. Mais ou menos as coisas... E nós conseguimos porque interviemos.<br />
Então, essa questão da informação e do atendimento está sendo de um<br />
desrespeito homérico. Claro, a situação é de crise, a gente reconhece, mas eu acho<br />
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