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Estrutura Familiar e Mobilidade Social - Estudo do

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divulga um trabalho de pesquisa de vários anos, realiza<strong>do</strong><br />

com extrema seriedade e grande alcance, onde praticamente<br />

to<strong>do</strong>s os aspectos da vida das famílias de imigrantes foram<br />

investiga<strong>do</strong>s em to<strong>do</strong> o País e cujos resulta<strong>do</strong>s ainda não foram<br />

completamente explora<strong>do</strong>s.<br />

Para nenhuma outra minoria contamos com a riqueza de<br />

informação que esta publicação coloca ao nosso dispor, pois<br />

os recenseamentos brasileiros não permitem trabalhar neste<br />

campo, uma vez que informam apenas sobre as nacionalidades,<br />

de mo<strong>do</strong> que nem sequer podemos avaliar a extensão e o<br />

funcionamento das colônias, isto é, <strong>do</strong>s grupos forma<strong>do</strong>s pelos<br />

imigrantes e seus descendentes. Por esta razão, só a partir<br />

deste estu<strong>do</strong> é que se pôde saber a composição da Colônia<br />

Japonesa no Brasil, dividida em 32% de imigrantes (chama<strong>do</strong>s<br />

issei) e 68% de descendentes de imigrantes (nissei). Os da<strong>do</strong>s<br />

estatísticos apresenta<strong>do</strong>s permitem uma ampla caracterização<br />

deste grupo, e por isso podem ser úteis tanto no planejamento<br />

de novas pesquisas quanto na análise de resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s<br />

através de outros méto<strong>do</strong>s de investigação.<br />

Partin<strong>do</strong> desta publicação é possível mostrar algumas características<br />

atuais da população de origem japonesa que constituem<br />

um quadro geral inicial para sua análise.<br />

Em primeiro lugar confirmamos a observação anterior<br />

quanto à grande concentração de japoneses e seus descendentes<br />

na região Sul <strong>do</strong> Brasil, e em especial nos Esta<strong>do</strong>s de<br />

São Paulo e Paraná (vide quadro III). Esta região foi a que<br />

recebeu mais imigrantes de todas as nacionalidades, uma vez<br />

que o trabalho <strong>do</strong>s estrangeiros foi, em grande maioria, recruta<strong>do</strong><br />

para atender às necessidades de mão-de-obra da lavoura<br />

de café em expansão. Desde o início, as negociações<br />

para a vinda de japoneses foram feitas com firmas paulistas<br />

ou diretamente com o governo estadual, uma vez que para<br />

esta região se destinavam os imigrantes. Como mostra o quadro<br />

III, em to<strong>do</strong>s estes anos não houve grande dispersão e<br />

relocação destes imigrantes pelo País.<br />

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